Qual o valor de uma vida? Quanto vale a vida de alguém; ou quanto vale a sua vida? Você já parou para pensar nisso?
O valor da vida tem sido banalizado em nossos dias. Mata-se em guerras de motivação duvidosa, como essa guerra da Rússia contra a Ucrânia, onde centenas de civis foram mortos, entre pessoas indefessas em hospitais, mulheres e crianças.
Mata-se em atentados terroristas e em acidentes e brigas de trânsito. Mata-se em assaltos de vulto ou de pequenos objetos, em brigas do lar e de bar. Mata-se em confrontos de torcidas organizadas, em bailes funks e comemorações diversas. Mata-se um feto (aborto) e tira-se a própria vida.
Na banalização do valor da vida há situações onde “brinca-se” com a vida, a própria e a de outros. São os “rachas” de automóveis e motos, o uso de bebidas alcoólicas e drogas, a entrega ao sexo desenfreado, etc.
Por que é que alguns atentam contra a vida o tempo todo? Por que o valor da vida tem sido desconsiderado em meio às situações apresentadas acima e em outras não citadas? Por que o ser humano tem banalizado a vida? Por que a vida não tem sido considerada em seu devido valor?
Creio que a resposta está no fato do ser humano se tornar independente de Deus, agindo como se fosse seu próprio deus. Pois, abandonando a dependência do Criador, e a mercê de si próprio, o ser humano dá a sua vida o valor que ele bem entende (se é que entende) e não o valor que Deus dá.
A Bíblia afirma que o ser humano foi criado a imagem e semelhança de Deus, coroando de glória o mundo criado por Ele: “Criou Deus homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”– Gênesis 1:27. Entre todas as criaturas que Deus criou o ser humano é a melhor, pois foi criado a “imagem e semelhança” do Senhor. Então, o valor da vida deve ser considerado a luz do fato de que somos aquilo que dignifica a pessoa de Deus, somos sua coroa.
Não sem propósito, Jesus Cristo quando veio ao mundo, a fim de resgatar para si o ser humano desviado de sua finalidade, disse: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” – Evangelho de João 10:10. Ou seja, o desejo de Deus é que tenhamos vida com abundância, vida plena, completa. E essa vida só poderá ser desfrutada no seu todo na dependência de Deus que nos valoriza tanto que “deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” – Evangelho de João 3:16.
O amor de Deus deveria nos constranger a tal ponto que deveríamos desejar ter vida abundante e desfruta-la na plenitude aqui com olhos na eternidade.
Pense nisso!
Rogério Machado é jornalista e pastor da Igreja Batista Boas Novas – Cd. Planejada II. prrogeriomachado@yahoo.com.br