O mercado consumidor de Bragança Paulista tem potencial para movimentar R$ 6,85 bilhões este ano, segundo o levantamento IPC Maps 2022, estudo produzido pela IPC Marketing e Editora e divulgado na região com exclusividade pela GB.
A estimativa representa crescimento de 7,1% na comparação com o consumo verificado em 2022, quando a estimativa foi projetada em R$ 6,37 bilhões, porém menor que os 16,6% na comparação entre 2022 e 2021.
Em relação aos rankings, Bragança voltou ao patamar registrado em 2021, ou seja, a 152ª posição em nível nacional, na comparação com o ano passado, e também recuou no Estado, caindo do 44º lugar para o 47º, e também uma posição abaixo da registrada em 2021 (46º).
Classes – Segundo o estudo, das quatro classes sociais, três vão consumir mais na comparação com o ano passado. A ‘Classe B’ se mantém na liderança, com projeção de R$ R$ 2.954.389.481,00 (no ano passado R$ 2.459.142.721,00), seguida da ‘Classe C’, única a reduzir o potencial em relação a 2022, com consumo de R$ R$ 2.227.169.840,00 (ante R$ 2.307.898.722,00). Para as ‘Classes D/E’ projetam-se R$ 413.872.122,00 em consumo, acima do verificado no ano passado, R$ 321.810.500,00, e a ‘Classe A’, que também tem viés maior para 2023, com estimativa de R$ 1.122.825.421,00, ante R$ 1.039.175.416,00 em 2022.
Ainda de acordo com o estudo, o consumo rural no município salta de R$ 109.769.463,00 para R$ 132.297.680,00.
A Classe B vai responder por 44% de tudo o que for consumido, e depois, pela ordem, Classe C (33,2%), Classe A (16,7%) e Classes D/E (6,2%). O consumo per capita urbano passou de R$ 36.118,82 para R$ 39.207,57 este ano, e o rural de R$ 24.617,51 para R$ 29.360,34.
Categorias – Do total previsto de R$ 6,85 bilhões, os bragantinos vão gastar mais com a manutenção do lar (R$ 1,87 bilhão); veículo próprio (R$ 745 milhões); alimentação no domicílio (R$ 556 milhões); alimentação fora do domicílio (R$ 267,4 milhões); materiais de construção (R$ 267,3 milhões); plano de saúde e tratamento médico (R$ 260 milhões); Educação (R$ 227 milhões); Medicamentos (R$ 209 milhões); Higiene e cuidados pessoais (R$ 193 milhões) e Vestuário (R$ 139 milhões).
O estudo completo abrange o potencial de consumo de 22 categorias.
Números – O IPCMaps 2023 mostra que o total de domicílios em Bragança é de 58.936, dos quais 57.444 urbanos e 1.492 rurais.
A Classe C detém a maioria dos imóveis (52,2%), a Classe B (26,1%), as Classes D+E (18%) e a Classe A (3,7%), considerando-se apenas os domicílios urbanos.
Economia – No setor produtivo, Bragança tem 4.353 estabelecimentos industriais; 13.973 de Serviços; 5.639 comerciais (482 atacadista e 5.157 varejista) e 1.904 de agrobusiness. No total são 25.869 empresas em território bragantino.
População – Ainda de acordo com a geografia atualizada de potencial de consumo, Bragança vai fechar 2023 com uma população total de 175.857 pessoas, assim dividida: 171.351 urbana e 4.506 rural.
A população alfabetizada soma 154.636 pessoas, o crescimento demográfico é de 1% e a densidade demográfica é de 343,1 habitantes por quilômetro quadrado.
O share de consumo da cidade caiu de 0,11056 no ano passado para 0,10183 no
ano em curso.