Há cerca de 80 dias para o início das operações da nova concessionária de transporte coletivo do município, uma comitiva da prefeitura municipal foi verificar os ônibus que virão à Bragança para atender a população a partir de 3 de novembro. A empresa JTP Transportes, Serviços, Gerenciamento e Recursos Humanos Ltda assumirá os serviços na cidade, após vencer a licitação ocorrida em janeiro desse ano, ao apresentar o valor da tarifa de R$ 4,69 e pagar a outorga fixada em R$ 2 milhões para a concessão dos serviços pelo período de 20 anos.
A pequena comitiva composta pelos secretários municipais Rogério Crantschaninov (Mobilidade Urbana), Aniz Abib Junior (Serviços) e Jota Malon (Especial de Gabinete), esteve na fábrica da Marcopolo em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, para fiscalizar a produção dos veículos que integrarão a frota de Bragança, adquiridos pela JTP.
A Marcopolo é uma das líderes mundiais no setor e a maior fabricante do segmento no Brasil. Os veículos atenderão todas as exigências do edital e oferecerão sistema de ar-condicionado, rede Wi-Fi, conector USB, bilhetagem eletrônica e um sistema de reconhecimento facial.
Nas últimas semanas, a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana tem realizado reuniões virtuais com a JTP e com a empresa Nossa Senhora de Fátima Auto-Ônibus Ltda, que opera o transporte coletivo há mais de 25 anos na cidade. Com iminente início das operações da JTP, diversos pontos têm sido debatidos para estabelecer medidas, para que a mudança ocorra de forma tranquila e ordenada, mantendo inicialmente os itinerários com as mesmas linhas e horários.
Tentando causar o mínimo de impacto na manutenção dos empregos, a administração municipal solicitou a JTP a contratação do maior número possível de colaboradores que fazem parte da Nossa Senhora de Fátima, tanto pelo conhecimento e experiências que esses profissionais possuem, mas também pela manutenção desses empregos, diante da atual fragilidade econômica do país.
A Prefeitura ainda informou que estuda a antecipação da data de transição, que foi adiada devido a processo judicial interposto por vereador da oposição, mas que não prosperou. Sem a ação impetrada os serviços deveriam ter iniciado em julho, ou seja, 180 dias após a licitação.
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