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Home Caio Sales

Mapinguari – Folclore Brasileiro

por Caio Sales
abril 11, 2020
no Caio Sales
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Ao descobrir os segredos ocultos da imortalidade, um pajé transforma-se definitivamente na figura bestial, fétida, e antropófaga do Mapinguari. Carregando o fardo de sua forma resultante, dentre as criaturas que integram o ciclo dos monstros do folclore brasileiro, o Mapinguari destaca-se na Amazônia como o terror dos seringueiros, o predador dos caçadores– sua lenda é poderosa. Há quem também afirme que a criatura seria o destino finaldos indígenas anciãos, transformados na monstruosidade, situação similar à lenda do Capelobo.

A principal característica física do Mapinguari é sua descomunal boca vertical, que vai do nariz ao estômago, munida com milhares de dentes; o monstro também possui um único olho central. Humanoide de mãos compridas e garras afiadas, ele é descrito como uma imensa criatura simiesca, com uma pele maciça tal e qual um casco de tartaruga, ou espessa feito um couro de jacaré, conferindo ao Mapinguari invulnerabilidade à balas ou flechas. Seu corpo rígido é revestido por uma pelagem negra em algumas versões, e avermelhada em muitas outras. Toma características de outros entes folclóricos do Brasil, como o Gorjala e o Pé de Garrafa– preteridos por ele em diversas regiões–, bem como em algumas versões também surge com os cascos virados para trás, assim como os pés do Curupira.

O Mapinguariemite gritosaltos e curtos, utilizados também para encontrar os caçadores que o respondem. Dizem que durante a noite ele dorme, pois, ao contrário da maioria dos monstros,possui hábitos diurnos. Os domínios dessa criatura bizarra e peluda estendem-se pelo Pará, Amazonas, e Acre. Vagando em meio à Floresta Amazônica acompanhado de sua fome insaciável e sua aparência grotesca, exala um odor pútrido e insuportável, procurando por suas presas, principalmente ao entardecer. Em lábios enrubescidos banhados de sangue, a monstruosidade segue mascando a cabeça (alimenta-se apenas desta parte) de suas vítimas com sua bocarra anômala, após um ataque brutal.

Apesar de sua invulnerabilidade já citada anteriormente, existe uma única forma de penetrar o corpo do Mapinguari e detê-lo,que é atingindo seu umbigo.O umbigo é um clássicoponto fraco dos monstros brasileiros, pois esta relacionado ao sinal de nascimento, a uma condição mortal. Vale salientar tambémque algumas versões da lenda trazem o Mapinguari como um ser que ataca aqueles que não se resguardamaos domingos e dias santos, saindo para a caçada, contudo, é explícita a influência das tradições católicas nestas versões; o fato é quesua origem é indígena, oriunda dasmisteriosas matas da Amazônia.

Tido como um dos monstros mais originais do bestiário brasileiro, sua lenda vem ganhando umacrescente popularidade, além de atrair a atenção dos criptozoólogos.Assim, dentro da criptozoologia, o Mapinguari passou a comporum seleto grupo de criptídeos primatas, ao lado do norte-americano Pé-Grande,do nepalêsYeti, além do Yowie, das lendas australianas.

Outros estudiosos acreditam que os avistamentos da criatura estejam ligados às preguiças-gigantes que viveram durante o período Pleistoceno. A extinção da espécie ocorreu há mais de 10 mil anos, porém, o paleontólogo argentino Florentino Ameghino sugere que algumas delas tenham sobrevivido e ainda habitem a Floresta Amazônica, dando origem ao mito. Por mais de 20 anos, David Oren, ornitólogonorte-americano, pesquisou e chefiou inúmeras buscas na expectativa de encontrar o extinto mamífero, ou o ser folclórico. Opesquisador não conseguiu nenhum resultado conclusivo. Portanto, o mistério ainda continua, sobre o mais popular dos monstros da Amazônia: o Mapinguari.

Caio Sales

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