Política realmente é uma faca de dois gumes, com cabo de madrepérola, cravejada por vaidades e submissão aos financiadores. Nesse baú inclua-se o desprezo pelo compromisso e pela honradez da palavra empenhada, com o povo e com líder político. Do outro lado as vítimas são os interesses da população, o erário público que custeia a manutenção da cidade, os programas sociais, a Saúde, a Educação a Segurança Pública etc., além de investimentos necessários para regular a mobilidade urbana e modernização da máquina pública. A referência desse introito, é aos ilustres vereadores tanto aos veteranos e aos marinheiros de primeira viagem, estes sem preparo nenhum para a vida pública.
Não convém nominar os ilustres servis que leem na cartilha do necropolítico, cuja identidade se confundo com a de grandes empresários, trajado de primo pobre, para maldizer tudo que se faz ou se tenta fazer para o bem de Bragança. O negócio dessa gente é destruir, obstruir e, infelizmente em muitas vezes apoiado por poderosos empresários, latifundiários por setores do judiciário que praticam também a necrojustiça ao julgar casos da necropolitica. A Gazeta pode citar vários casos, do presente e do passado, denunciados aqui ao logo dos últimos 40 anos que estão arquivados e a disposição para quem quiser consultar, onde a justiça patinou ,principalmente na pauta do meio ambiente, em falsidade ideológica em EIV RIV ,assassinatos de nascentes ,desvio de curso natural de rio e ribeirão, que chegaram ao TJ e ao STJ e até ao Supremo, cujos poderes nos dias de hoje, perante as manchetes da grande imprensa ,também se tornaram um fórum mais político do que de justiça.
Cabe citar um caso, o mais emblemático da história dos 262 anos de existência de Bragança Paulista. É caso que comprova, salvo melhor juízo, o viés político de juízes de primeira e segunda instâncias ao julgar determinados processos envolvendo expressivo líder político regional, como a cassação do mandato do saudoso prefeito Jesus Chedid, ocorrida em 2005, que propiciou a posse de Jango, reeleito em 2008 deixou sua parcela de destruição da cidade concluída pelo prefeito do PT de 2013 a 2016.
Depois de 20 anos a justiça absolveu Jesus Chedid e todos os evolvidos naquele estranho processo. Infelizmente Jesus não viveu para celebrar perante seus algozes, a inocência que jamais deixou de lhe pertencer. Esse é um exemplo mais cruel da necropolitica e da necrojustiça.
É de se perguntar, aos adversários do grupo liderado pelo prefeito Edmir Chedid, tanto aos políticos quanto aos do judiciário, que comemoraram durante 20 anos a farsa da cassação do mandato de Jesus, principalmente os que ocupam cadeiras na Câmara Municipal e que à época também estavam lá vibrando e celebrando a assunção de Jango e o início da desgraçada destruição da cidade: O que que vou dizer lá em casa e aos meus eleitores que eu fiz acreditar na farsa?
Infelizmente, os prefeitos que destruíram Bragança no período de 2013 a 2016, deixaram filhotes da mesma extirpe, que buscam seguir a saga de fazer de Bragança cada vez pior para tentar retornar ao poder a qualquer custo.
Voltando ao tema de abertura, a GB não poderia ficar omissa e, como uma das guardiãs da democracia e fiscalizadora dos poderes, no caso do IPTU. A pauta da Câmara está regida pelo projeto que tenta anular a lei que introduziu os parâmetros para a atualização do IPTU, que estavam defasados há 26 anos. Sem entrar no mérito da justiça social que a GB entende estar sendo praticada pelo novo IPTU, onde o rico paga o que deve e o pobre paga o justo, vamos analisar o comportamento dos 19 vereadores. Iniciando pelos seis eleitos pela oposição que atestaram estarem atrelados a necropolítica que não agrega nada para a cidade. Obviamente, ao tentar anular a lei do IPTU esses seis vereadores mostram suas fraquezas, Coxinha, Miguel Lopes, Curió, Bruno, Quique Brown e Mauro Moreira e caíram nas graças dos grandes empresários e latifundiários, que por coincidência, são grandes e decisivos apoiadores de campanha de vereador. Talvez obcecados pela fartura dos barões da construção civil e do mercado imobiliário, fingem de cegos e surdos perante os pobres que lhes confiaram votos, para não concordar com a justiça social que o novo IPTU realiza.
Nesse diapasão a meia dúzia de franguinhos de jacá que compunham a oposição, ganharam mais seis parceirinhos para dividir as benesses (ou seria malefícios amanhã?) do jacá. Esses saíram da base de apoio do prefeito e, como se diz na gíria política, roeram a corda, traíram a base e os compromissos assumidos com o prefeito. Agora a oposição tem 12 votos, seis necros e mais seis que podem ser rotulados de oportunistas, traíras ou subservientes a interesses alheios ao interesse do município. São eles, Fabiana Alessandri, da bancada evangélica, Fabio Nascimento, Sidnei Guedes, Ondina Pokaia, Juninho Boi, Jocimar Scotti. Esses seis dizem que são contra o prefeito só no caso do IPTU. Subestimam a inteligência da população ao justificarem que estão meio grávidos.
Essa atitude, pode deixar a Prefeitura sem recursos da ordem de R$170 milhões que seriam arrecadados pelo IPTU e destinados para a Saúde, Educação outros serviços essenciais, inclusive para contratação de servidores para operarem os equipamentos de saúde e educação que estão sendo finalizados e entregues.
O prefeito tem apenas 4 meses de mandato. Tem ainda mais 1340 dias. Então cabe aqui o velho jargão: Quem planta vento colhe tempestade. E para saudar os 40 anos que A Gazeta Bragantina entrou neste dia 17, lembramos a frase icônica do mestre do jornalismo bragantino, saudoso Prof. William Gonzaga Domingues Cardoso:
MAIS UMA VEZ ESSA É A MINHA (GB) OPINIÃO!