Neste domingo (31), os renomados músicos Rafael Schimidt e Igor Souza se apresentam em Bragança Paulista, com violões sete cordas em homenagem à música brasileira e ao clássico choro. O show garante um repertório repleto de clássicos do choro brasileiro como Tempos de criança (Dilermando Reis) e 1×0 (Pixinguinha).
A apresentação será no Vilarejo, localizado na R. José Benedito de Oliveira, nº 251, Vila Gato, e começa às 20h e os ingressos devem ser adquiridos através do site https://www.sympla.com.br/um-sete-convida—rafael-schimidt-e-igor-souza__2386862.
Igor Souza é mestrando em Ensino das Práticas Musicais no Programa de Mestrado Profissional em Ensino das Práticas Musicais (PROEMUS), na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Atua profissionalmente há 9 anos, tendo sido músico do grupo Vou pro Sereno e do G.R.E.S Portela, gravando com artistas como Esperanza Spalding, Xande de Pilares, Pretinho da Serrinha e também, diversas trilhas para TV Globo, como por exemplo, os cavaquinhos e o violão de 7 cordas do tema da Globeleza dos anos de 2022 e 2023.
Além disso, Igor Souza já participou de três DVDs (Vou pro Sereno – “Na Terra da Garoa”, Renato da Rocinha – “Humildemente” e Pipa Brasey – “Só Canto”) e como professor, já contribuiu para a carreira musical de mais de 500 alunos através de aulas particulares, aulas ministradas para alunos da Graduação em Música na UNIRIO, no seu curso online e em Workshops ao redor do Brasil. Com base em sua área de estudo do Mestrado, apresentou o projeto “Processos Criativos no Violão de 7 cordas” em Vitória/ES na Matriz Casa Criativa e também em Ribeirão Pires/SP, este a convite do mestre Robson Miguel, um dos grandes nomes do universo do violão.
Rafael Schimidt
Filho do bandolinista Jairo Ribeiro, Rafael cresceu no interior de São Paulo, criou-se na roça, onde aprendeu com o pai as primeiras modas. Depois descobriu o choro e mergulhou na música genuinamente brasileira, participando ativamente do movimento e tocando com os maiores nomes da cena do choro paulistano.
Ainda criança começou a tocar bandolim e a dedilhar o violão com total habilidade. Incentivado pelo pai, compôs sua primeira música aos 12 anos. O choro recebeu o nome de “Antigamente Era Assim” e seis anos depois deu origem ao seu primeiro CD homônimo que foi lançado no programa “Senhor Brasil” da Tv Cultura. Esse CD ultrapassou as fronteiras quando Rafael participou do Festival Drehmoment em Dusseldorf, Alemanha.
Com influências de Baden, Rafael Rabelo, Paco de Lucia, e Yamandú Costa e com um estilo erudito, mesclado ao caipira, tem como resultado uma música brasileira exótica, virtuosa e autêntica. E foi essa combinação excepcional que encantou um de seus ídolos e referência Yamandú Costa, com quem teve o prazer de duetar em um show em Bragança Paulista, interior de São Paulo.
Rafael coleciona em torno de 80 composições e, para nosso deleite, lançou seu quinto álbum de canções autorais, intitulado “Novo Tempo” O disco tem participações de Tuco Pellegrino, parceiro de Monarco, Dudu Nicacio e Alex Souza. Além de seus trabalhos autorais, ele também gravou o último dvd da Inezita, e fez um show com o violeiro Arnaldo Freitas no Festival Voa Viola, em que acompanhou Lenine e Mônica Salmaso. O violonista já tocou também ao lado de nomes como Daniel (João Paulo e Daniel), Zé Geraldo e Proveta.
Em suas parcerias o violonista se uniu ao flautista Rafael Beck e elaboraram o CD “Rafael Beck e Rafael Schimidt Interpretam Altamiro Carrilho”, CD produzido por Newton Dávila, pai de Beck, gravado em 2013, pelo selo Galeão. Outra grande parceria foi com seu amigo, e também violonista, Gabriel Selvage resultando em “Alma de Interior”, encontro entre o violão 7 cordas de Gabriel e violão 6 cordas de Schimidt. A conexão musical entre os dois foi imediata e muito forte. Rafael, um apreciador do chamamé e Gabriel, um apreciador do choro. A admiração foi recíproca e, da vontade de tocar juntos, nasceu esse projeto que se baseia especialmente no verdadeiro sentimento interiorano que cada um carrega consigo.
Atualmente investe principalmente no projeto “Violão Caboclo” que é um trabalho de releituras da música caipira, arranjadas para violão solo e que conta com participações especiais como Gilberto Lamaison, Jackson Antunes e Yamandú Costa.