O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgou estasemana os dados sobre a geração de emprego formal no País em abril, e em Bragança o saldo foi negativo pelo segundo mês consecutivo. A diferença entre o número de contratações e de demissões apontou o fechamento de 11 vínculos trabalhistas celetistas.
Na comparação com o primeiro quadrimestre do ano passado, quando foram abertas 448 vagas, o resultado é 80,9% menor, pois em 2023, nos quatro primeiros meses, o total de empregos gerados é de 86 postos.
A queda, no entanto, foi bem menor na comparação com o mês de março deste ano, quando 267 trabalhadores foram dispensados. O salário médio de admissão, entretanto, subiu de R$ 1.971,11 para R$ 2.015,58 em abril.
Setores – A Indústria de Transformação foi quem mais gerou emprego com carteira assinada em abril (+69), seguida pela Construção Civil (+36). Os demais setores que movimentam a economia da cidade resultaram negativos: Serviços (-78), Comércio (-31) e Agropecuária (-7). Foram 2.172 admissões e 2.183 desligamentos.
A Construção Civil segue como único segmento que teve saldo positivo na geração de emprego no primeiro quadrimestre.
Com esses números, Bragança tem um estoque de 48.429 trabalhadores formais, divididos entre os cinco principais setores da economia local: Serviços (20.739), Indústria da Transformação (13.108), Comércio (10.165), Construção Civil (2.819) e Agropecuária (1.598).