No sábado, 14, a partir das 17h30, a Casa Lebre realiza o último evento do ano, que contará com a abertura de uma nova exposição e o encerramento do projeto “Vivência Interiorana LGBT+ (Envelhecimento)”, marcado pela exibição do último capítulo da websérie, bate-papo com elenco e diretores, e um pocket show.
O destaque do evento será a inauguração da exposição “Miragem”, que reúne os trabalhos de duas importantes figuras da arte contemporânea: Cris Raposo e DAVIDA.
Cris Raposo, com uma longa trajetória nas artes manuais, explora a colagem e a arte contemporânea, criando obras que cruzam imagens apropriadas e memórias pessoais, revelando camadas escondidas do tempo e da história. As obras apresentadas nesta exposição refletem uma busca pela reconstrução de narrativas íntimas e pela revisitação de momentos de sua vida.
Por outro lado, DAVIDA traz sua arte experimental, que trabalha a materialidade e a composição espacial. A grande ocupação que propõe para o espaço da Casa Lebre inclui a suspensão de grandes cristais brutos, criando uma experiência sensorial que sugere a diluição da areia e dos metais que formam o mineral, em uma imersão artística de profundo significado.
Além da exposição, a Casa Lebre também celebrará o sucesso do projeto “Vivência Interiorana LGBT+ (Envelhecimento)”, uma websérie documental de cinco capítulos criada por Martin Zenorini. O projeto conta as histórias de pessoas LGBT+ com mais de 50 anos que vivem em cidades do interior, abordando temas como aceitação, família, preconceito e as dificuldades e conquistas de envelhecer sendo parte da comunidade LGBT+. A série visa não só registrar essas histórias de resistência, mas também inspirar as gerações mais jovens da comunidade, celebrando as conquistas que pavimentam o caminho para a liberdade.
O evento conta com pocket show de Wrany, responsável pela trilha sonora da websérie e apresentação do DJ Cutz.
A exposição “Miragem” ficará em cartaz até o meio de fevereiro de 2025, e a Casa Lebre reabrirá oficialmente suas portas com um bate-papo com os artistas no último sábado de janeiro, dando início à programação de 2025.
Acessibilidade – Todas as obras da exposição contam com audiodescrição, e o bate-papo com os artistas terá tradução e interpretação em Libras, realizado por Malu Silva, garantindo que o evento seja inclusivo e acessível para todos.