Com base no Censo 2022, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta sexta-feira (23), os dados sobre o saneamento básico e coleta de lixo em todos os municípios brasileiros.
Segundo o IBGE, houve uma melhora na última década nos indicadores, porém ainda falta muito para milhões de pessoas que vivem em residências sem esgotamento sanitário, sem o adequado abastecimento de água e sem coleta de lixo.
Ainda de acordo com o Instituto, o levantamento considera como estrutura adequada de saneamento os métodos reconhecidos pelo Plansab (Plano Nacional de Saneamento Básico)
No documento divulgado, o órgão estatístico informou que foram considerados apenas os imóveis particulares e permanentes ocupados, o que deixou de fora do estudo casas desocupadas, improvisadas ou de moradia coletiva, como hotéis, pensões, asilos, orfanatos e presídios.
Bragança – Dentre as cinco cidades mais populosas da região, Bragança se destacou com os melhores resultados.
De acordo com os números, a cidade conta com 99,91% de moradores atendidos com água canalizada; 94,49% com coleta de esgoto, 99,95% com banheiro e 99,72% atendidos com coleta de lixo.
Na comparação com as outras cidades (Atibaia, Amparo, Socorro e Piracaia), o saneamento bragantino foi melhor em água canalizada, coleta de esgoto e coleta de lixo. Ficou apenas 0,2% atrás de Amparo no quesito moradores com banheiro.
No quesito esgotamento sanitário, o pior resultado foi o de Socorro (73,77% da população atendida), seguido de Piracaia (87,94%), os outros três municípios obtiveram resultados acima de 90%.
De modo geral, a região apresentou números bastante satisfatórios.
Brasil – O IBGE revelou que 49 milhões de pessoas vivem em residências sem acesso a esgoto, outros 6 milhões sem abastecimento de água adequado e 18 milhões não contam com coleta de lixo.
O Censo também identificou que a fossa rudimentar ou buraco ainda era a forma de esgotamento sanitário usada por quase 20% da população. Apesar disso, houve melhora no cenário geral. A pesquisa feita no ano 2000 encontrou menos de 45% da população residindo em domicílios com esgotamento por rede. Em 2022, essa quantidade subiu para 62,5%.
Os dados integram uma versão da Pnad Contínua, sobre as características dos domicílios e dos moradores.