O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), usou as redes sociais para repudiar as ações de grupos radicais bolsonaristas em Brasília. Segundo ele, “manifestantes perdem a legitimidade e a razão a partir do momento em que há violência nos atos”. O novo chefe do Executivo paulista assegurou que cenas como as vistas no Distrito Federal não serão admitidas no Estado. “Não admitiremos isso em SP!”, disse.
Na manhã de ontem, manifestantes antidemocráticos tentaram bloquear a Marginal Tietê, uma das principais vias da capital paulista, com pneus em chamas usados para obstruir o fluxo dos carros. Em nota, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que por volta de 5h40 agentes da companhia foram acionados para verificar o bloqueio total da pista local da Marginal Tietê, sentido Ayrton Senna, antes da Ponte dos Remédios, e a pista foi liberada às 8h.
Após os bloqueios, o Governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou que não permitirá a escala de atos violentos em São Paulo. “Estamos com monitoramento constante. Ele disse que já se reuniu com os comandantes dos batalhões da PM, secretário de segurança pública e delegado-geral da Polícia Civil no Centro de Operações da PM, para não permitir que nada em São Paulo escale devendo atuar prontamente.
Enquanto manifestantes bolsonaristas quebravam o Planalto Federal na tarde de domingo (8), outro grupo de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro em São Paulo paralisou a Avenida 23 de Maio, sentido Centro, na altura no Parque Ibirapuera. Eles se opõem à eleição democrática do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pedem intervenção militar. O trânsito foi obstruído rapidamente pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
Os chefes dos Executivos estaduais informaram, por meio de nota divulgada pelo Fórum Nacional de Governadores, que colocaram forças militares dos Estados à disposição para atuar em Brasília contra as invasões do Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto. Bolsonaristas radicais iniciaram um ato de depredação contra os prédios públicos dos três poderes. Durante os atos, eles pediam intervenção das Forças Armadas e a prisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.