Começa no dia 3 de julho, comemorando 20 anos, o XX Festival de Inverno de Bragança Paulista. Mesmo com as restrições impostas pela pandemia, esse ano, diferente do ano passado que foi exclusivamente online, há a possibilidade de as apresentações serem hibridas, ou seja, parte online, parte presencial sendo que as que forem presenciais seguirão todo o protocolo exigido no momento, principalmente respeitando o distanciamento social e a capacidade máxima de 40% de ocupação. Segundo a secretária municipal de Cultura e Turismo, Vanessa Nogueira, se o momento sanitário permitir, o Centro Cultural poderá ser aberto durante as apresentações que ocorrerão de quinta a domingo até o dia 31 de julho.
Vanessa explicou que para evitar aglomerações, 90 % da programação será realizada no Teatro do Centro Cultural, diferente dos outros anos, onde a programação ocorria em diversos pontos da cidade, como Lago do Taboão, Mercado Municipal e Praça Raul Leme. O Teatro abriga 280 pessoas e com as novas medidas, que permitem 40 % de ocupação, o espaço será aberto para 90 pessoas assistirem presencialmente as atrações. A recepção do público durante o Festival vai ser uma das ações para a retomada gradativa dos eventos presenciais
O que também volta esse ano é o Canja com Canja, que ocorrerá todas as quintas em sistema drive-thru, ou também haverá a possibilidade para quem quiser ficar no Centro Cultural, já que terá disponível entre 20 e 25 mesas cumprindo o distanciamento social espalhadas no pátio externo. Toda a renda das canjas será revertida do Fundo Social.
Atrações – A Programação ainda não foi divulgada, mas além das apresentações musicais no Centro Cultural, haverá as intervenções artísticas no Centro Cultural, Mini Mis, Museu Municipal, Museu do Telefone e Espaço Geraldo Pereira. Também haverá durante todo o mês de julho a 3ª edição do Projeto de Arte Urbana que ocorrerá todos os domingos de julho, na rotatória da Av. Antônio Pires Pimentel próximo ao Rodoterminal. O projeto, que e já correu no Matadouro e na Caixa D’água ao lado Centro Cultural, e tem a proposta de ilustrar através do grafitte os próprios públicos disseminando a cultura e artistas locais, colorindo a cidade. O espaço desse ano receberá a arte dos artistas Luigi, Jonathan Hard, João Roberto Agabiti (HBITS), Camilo Elesbão IBOPE e Guilherme Cavera.
A Casa Lebre, que apresentou projeto através do Chamamento Publico realizado pela Secretaria de Cultura e Turismo, também terá programação exclusiva durante o Festival.
Cadastro – O público que quiser assistir presencialmente, deverá se cadastrar através de um formulário online que será disponibilizado todas as segundas-feiras para as atrações da semana. Ao atingir 90 nomes cadastrados, o sistema trava e não haverá mais a possibilidade de assistir presencialmente, podendo fazê-lo de forma online nas plataformas digitais da secretaria de Cultura e Turismo. Cada CPF cadastrado terá o direito a apenas 1 ingresso, após o cadastro os ingressos para as atrações escolhidas estarão liberados para a retirada as quintas e sextas na sede da secretaria no Centro Cultural.
Solidariedade – O Festival acontece em parceria com o Fundo Social, e com a proposta do ingresso solidário será a arrecadado nas atividades presenciais, 1 quilo de alimento ou de ração, ou ainda agasalhos, para serem doados as famílias atendidas pelo Fundo Social e aos animais atendidos pela secretaria do Meio Ambiente. As doações são facultativas e poderão ser feitas na retirada dos ingressos.