No dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, a Prefeitura de Bragança Paulista, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo, oferecerá uma série de ações culturais. A data traz reflexões sobre o combate ao racismo e celebra a força e a resistência da população negra, é também uma homenagem à Zumbi dos Palmares – líder quilombola, o último do Quilombo dos Palmares – morto em nesta cada em 1695.
O evento, aberto à comunidade, acontecerá no Centro Cultural Teatro Carlos Gomes e terá ttransmissão ao vivo pelo Facebook da Prefeitura.
A programação começará com a “Caminhada Zumbi dos Palmares”, saindo às 8h da Praça Princesa Isabel, em frente à Igreja do Rosário, em direção ao Centro Cultural Teatro Carlos Gomes.
A partir das 10h, o público poderá fazer uma imersão na cultura africana a partir dos produtos da feira gastronômica e de vestimentas. Já às 13h, acontece a roda de conversa “O Despertar da Consciência: O Brasil de vários tons” com Izilda Toledo, pedagoga ativista e especialista em Educação Étnico-racial, Agnes Roberta de Cabral Ribeiro e Letícia Ferreira dos Santos, representantes da cadeira de Cultura Afro do Conselho Municipal de Política Cultural e a Dra. Karine Elizabeth Rosa da Silva, advogada e coordenadora da Comissão da Verdade da Escravidão Negra no Brasil.
Em seguida, às 14h, ocorre o espetáculo de Dança Afro com o grupo Calazans. A partir de músicas que ressaltam a liberdade de expressão, os movimentos, expressão corporal e sons típicos da cultura afro, a apresentação percorre diferentes modalidades da dança afro. Ensinando os movimentos corporais e características da capoeira, esporte de grande expressividade para a cultura brasileira, às 14h30 o Mestre Enir ensinará, no Teatro Arena, os golpes e movimentos da capoeira.
A partir das 15h, a música toma conta do palco do Teatro Carlos Gomes com os músicos Zé da Gente, Patrick, Marcelo Eloquência, Renan Mazzola, Tiaguinho, Tadeu Moleke, Marcinho, João Magrini, Jeferson e Susana Nogueira.
Para encerrar as atividades, às 18h30, acontece a palestra “A história da black music americana”, com palestrante Tony Santos. O trabalho destaca os ícones da música black e a sua contribuição para a história da música e para o desenvolvimento da cultura popular norte-americana, através da análise de trechos de músicas e os discursos de ordem proferidos por opressores e oprimidos
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