Jonathan Alberti
Lago da Hípica
A população que mora nos arredores do Lago da Hípica Jaguari aguarda ansiosamente a segunda etapa das obras de desassoreamento do Lago da Hípica. Nessa semana a Sabesp afirma que o procedimento depende de autorização do Ministério Público para que os trâmites ambientais sejam iniciados. Antes, em 2020 a Sabesp omitiu essa informação da GB Norte e disse que os trâmites estavam em andamento. Enquanto a Sabesp busca responsáveis pela sua inércia e ineficiência e faz o jogo de empurra-empurra, os moradores convivem com a fedentina de esgoto que exala do Lago e da área assoreada.
E aí Sabesp?
Agora cabe a Sabesp responder o porquê não foi feito um único projeto e consequentemente uma única solicitação de autorização para o Ministério Público para a realização das obras. Só de pensar que essa obra poderia ter sido feita em uma única etapa e que inclusive já poderia estar pronta chega a desanimar qualquer cidadão. A primeira etapa foi realizada com sucesso pelo consórcio CCL Bragança, composto pelas empresas Construrise Engenharia Ltda, Coteg Construções e Gabiões Ltda e LTD Engenharia Ltda. Lembro que na ocasião apurei no local que seria muito mais fácil e simples se a obra fosse realizada em apenas uma etapa, tendo em vista que seria desassoreado apenas uma vez.
O que pode acontecer
Essas mesmas fontes disseram que a possibilidade desses sedimentos iniciarem um novo assoreamento na área já desassoreada é grande, não é regra, mas possibilidade. Isso porque quando movimentada a terra se transforma em partículas e é carreada pela correnteza. Segundo o Guia de Avaliação de Assoreamento de Reservatórios da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL (Newton O. Carvalho, Brasília, 132 p., 2000), isso fará com que a correnteza perca sua velocidade provocando a deposição (processo sedimentar que consiste na acumulação de matéria mineral ou orgânica, transportada pela água) gradual dos sedimentos carreados pelo curso d´água, ocasionando o assoreamento, podendo diminuir a capacidade de armazenamento do reservatório, e vir a inviabilizar a operação do aproveitamento, além de ocasionar problemas ambientais de diversas naturezas. Se isso acontecer, todo o trabalho realizado será comprometido.
Caos na Zona Norte
O recém instalado semáforo na Avenida dos Imigrantes com a rua Antonio Sabella, piorou o trânsito. Antes era um caos, porém os motoristas se respeitavam. Hoje quando o semáforo para quem vem no sentido Lavapés/bairro, abre vira um caos. Motoristas invadem e não param nem mesmo quando o sinaleiro fica vermelho, travando o cruzamento e o caminho de quem vem da rua Antonio Sabella para entrar no Jardim da Fraternidade. Quem vem no sentido bairro/Lavapés pela avenida dos Imigrantes, também tem a frente obstruída pelos motoristas que vem em sentido oposto. Um caos.