FRASE: “A vaidade é o caminho mais curto para o paraíso da satisfação, porém ela é ao mesmo tempo, o solo onde a burrice melhor se desenvolve.” (Augusto Cury)
GASTOS DA CÂMARA
A presidente da Câmara, Gislene Bueno (Gi Borboleta), do DEM, expediu nota endereçada à GB, relacionada aos gastos do Poder Legislativo em matéria publicada semana passada. Segundo a nota, os gastos permitidos pela Constituição não podem ultrapassar a 6% do orçamento para custeio, que até 2019 ficou entre 4,5 e 5 %. No ano passado foi reduzido para 3,7%. A presidente aduziu que sua gestão, iniciada em janeiro deste ano, está revendo os custos administrativos da Câmara, analisando a Peça Orçamentária para encontrar mecanismos e reduzir ainda mais o custeio.
SESSÕES DA CÂMARA
As sessões ordinárias da Câmara Municipal estão suspensas por causa da pandemia. Questionada sobre as razões para essa medida, a Câmara respondeu que, em virtude de dispositivo inserido ano passado, início da pandemia, a então presidente Beth Chedid alterou o Regimento Interno da Casa acrescentando que, durante as fases mais restritivas da pandemia, as sessões estariam suspensas e os servidores trabalhando em home-office. A exceção única será quando houver precisão de sessão extraordinária, realizada virtualmente.
LIDERANÇA
Com a morte do vereador Paulo Mário, o prefeito deve indicar seu novo líder na Câmara. O vice-líder Marco Anôonio Marcolino (PSDB) estaria relutante em assumir o posto. Há ainda comentários que o vereador, que também preside a Comissão de Justiça da Casa, estaria propenso a não continuar na presidência.
HERANÇA
O suplente do vereador Paulo Mario, Jocimar Scotti, assumiu a vaga no início da semana. Herdou a cadeira conquistada por Paulo Mario que teve uma gestão profícua e muito produtiva para o Município durante seus cinco mandatos. Isso sugere que o seu suplente tenha uma gestão no mesmo patamar para honrar o mandato conquistado por Paulo Mario. Boa sorte!
PANDEMIA
As fases mais restritivas da pandemia são motivadas pelo avanço da disseminação do vírus pela população. Isso acontece porque tem muita gente abusando da falta de proteção, promovendo aglomerações etc. A consequência disso são hospitais lotados, gente morrendo, insuficiência de leitos e medicamentos. Por outro lado, consequência devastadora também ocorre na indústria e comércio, que reduzem produção, empregos. Lojas, restaurantes, bares, pizzarias etc, permanecem fechados ou operando minimamente com conta que não fecham. Muitos baixaram as portas definitivamente, outros capengam para não fechar e afundam em dividas.
Essa desgraça toda deve ser creditada também a todos aqueles que desafiam o vírus, não se protegem e promovem aglomerações. Para esses irresponsáveis e desalmados, a lei deveria ser mais rígida e punitiva .A lei para esses infratores deveria ser rigorosa a ponto de deixar sequelas moral e financeira.
MAIS VACINAS
A prefeitura já está agendando a segunda dose para idosos de 68 anos que será aplicada no dia 26 de abril. O prefeito Jesus Chedid anunciou nesta semana estar interessado na aquisição de mais 200 mil doses da vacina Sputinik V. As negociações com o laboratório já teriam sido iniciadas.
A medida aumenta a sensação de segurança da população e a certeza que haverá vacinas para todos em curto prazo.
E A LEI?
Servidores municipais de inúmeras cidades ameaçam recorrer à Justiça por reajuste salarial, na verdade pela reposição inflacionária. Os prefeitos, por sua vez, argumentam que estão impedidos de conceder qualquer reajuste, por conta da lei federal de enfrentamento à Covid-19 (Lei Complementar 173/2020), sob pena de terem as contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas de São Paulo. Quando liberou recursos emergenciais aos municípios, o Governo Federal proibiu a concessão de aumentos salariais e a contratação de novos servidores.
PALANQUE
Ninguém tem dúvida que a abertura da CPI da Pandemia no Congresso se transformou em palanque, justamente em período pré-eleitoral. Também fica a quase certeza de que o pleito em 2022 será o mais emblemático da história deste País.
ESTILO BRASIL
Nada mais confuso que a discussão da volta às aulas presenciais em todas as redes de ensino, especialmente no Estado de São Paulo. Tem decisão para todos os gostos: decretos, leis, portarias, enfim, uma parafernália que ninguém entende, uns querem cumprir, outros não e, em meio a isso tudo, uma educação virtual distante do ideal e alunos cansados do isolamento. Por enquanto, até onde se sabe, segue a bagunça.