Reeleito, Jesus Adib Abi Chedid, 82 anos, iniciará, em 2021, seu quinto mandato de Prefeito, em nossa cidade. Suplantou Basílio Zecchini (35 anos, vereador 2016/2020), o ex-prefeito Jango (64 anos), e o Professor Adalberto (59 anos, ex-vereador), com muita folga. Recebeu quase o dobro de votos da somatória dos conferidos a todos os seus adversários!
São alarmantes os números de abstenções, votos brancos e nulos! A facilidade de justificar, o medo causado pela pandemia em curso e o perceptível desinteresse do eleitorado talvez tenham sido as circunstâncias determinantes para tal fenômeno.
A dobradinha João Afonso Solis (Jango) e Gustavo Sartori sofreu uma derrota acachapante, pois suplantada pelos neófitos Basílio Zecchini e Coronel Américo, ficando em terceiro lugar. Os danos políticos podem ter sido de grande monta, quiçá irreversíveis.
Basílio e Américo não tiveram votação expressiva, mas ficaram em segundo lugar, posição que pode credenciá-los para a próxima (2024), ou seja, o resultado pode não lhes ter sido tão ruim.
Na Câmara, nove cadeiras foram renovadas, eis que não reeleitos os seguintes vereadores: Mário B. Silva, Ditinho Bueno, Marcus Valle, Cláudio Moreno, Moufid, Sidney Guedes, João Carlos, Bugalú e Dr. Cláudio. Todos tiveram menos votos, em 2020, comparativamente a 2016.
Não se trata, necessariamente, de uma má avaliação/reprovação. O surgimento de novos nomes, o elevado número de concorrentes e o melhor desempenho de candidatos da mesma coligação, são fatores que, associados, podem ser os causadores das derrotas. Aliás, a renovação é sempre salutar, por dar oportunidade para outras pessoas e agregar novos pensamentos e mesclar a representatividade. Oxigena! Alguns dos derrotados somam inúmeros mandatos, o que pode, também, ser fator de desgaste, notadamente aos veteranos. Se quiserem retornar, um dia, terão que se retrabalhar e buscar ficar em evidência, nos próximos quatro anos, para não caírem no esquecimento. O cenário está mudando, com muita velocidade e outras novas opções aparecerão.
Nada é irreversível em matéria de política. Como dizia Ulisses Guimarães, “Política é como as nuvens, cada vez que você olha vê uma coisa diferente”.
Terminadas as eleições municipais, foi dado o “start” nas projeções e movimentações para as “Presidenciais”, de 2022!