100º GOL
O que era para ser uma celebração, com a chegada do 100º gol, foi uma decepção sem tamanho. O Bragantino não conseguiu vencer o Corinthians, segue atolado na zona de rebaixamento e o tempo está passando. Já escrevi em outras oportunidades que todos os times que caíram para a Série B achavam que ainda tinham tempo, faltavam muitas rodadas para o final do campeonato. Quando piscaram, estavam fora da elite. O Bragantino, por enquanto, está indo pelo mesmo caminho.
SEIS POR MEIA-DÚZIA
O que mudou com a saída de Felipe Conceição e a chegada de Maurício Barbieri? Nada! Ambos são limitados, com repertórios fracos e, após seis jogos de cada um no comando, campanhas iguais. Felipe Conceição foi o técnico em seis partidas, com 1 vitória, 2 empates e 3 derrotas, um total de 5 pontos. Barbieri também completou seis jogos, com 1 vitória, 3 empates e 2 derrotas, 6 pontos. Entre a saída de um e a chegada de outro, Marcinho foi o técnico no empate contra o Athletico.
SÉRIE B
Analistas e jornalistas esportivos que tiverem um mínimo de conhecimento sobre futebol vão concluir que Bragantino e Corinthians fizeram no sábado um jogo daqueles bem ruins, de Série B. E do jeito que as coisas vão, isso não está longe de acontecer.
GPS
Algum abençoado poderia colocar um GPS amarrado ao pescoço do atacante Artur, programado para indicar de que direção ele tem que atacar. Em 90% das jogadas ele pega a bola e recua para Aderlan ou Léo Ortiz. Chega a ser irritante.
TROCAS
Felipe Conceição parece que fez escola. O técnico Maurício Barbieri também só realiza substituições a partir dos 30 minutos do segundo tempo. Impossível que diante do Corinthians, ele não tenha enxergado que o time jogava mal. Seria recomendável que a diretoria já tivesse um plano C (o B foi Barbieri) para troca de treinador, em caso de derrota para o Internacional, na quinta-feira. Economizaria tempo.
CONTRAMÃO
Se o Bragantino tem uma diretoria competente, com visão de futuro, em campo a coisa vai na contramão. O que conseguiram fazer foi trocar um esquema vitorioso, que necessitava de alguns ajustes para a Série A, por alquimias malucas de treinadores insipientes. Esses ajustes, como se tem visto, foram feitos por Atlético-GO e Sport, parceiros do Bragantino no acesso em 2019.
STATUS
Jogadores que chegaram com fama de estar em outro patamar, que custaram milhões, elogiados em prosa e verso, produziram praticamente nada. Os três gols que Artur marcou, até agora, custaram R$ 8 milhões cada um. Os 5 anotados por Alerrando, em torno de R$ 3 milhões. A matemática é uma ciência exata e explica muito bem a atual fase do Bragantino.