” A pior ditadura é a ditadura do Poder Judiciário. Contra ela, não há a quem recorrer. ” (Rui Barbosa)
ALERTA DA BANDEIRANTES
Editorial publicado pelo Grupo Bandeirantes de Comunicação, maior conglomerado de emissoras de rádio e televisão do país, na quarta-feira (31 de agosto), sinaliza para tempos nebulosos que envolvem o Poder Judiciário, empresários, a política e a própria democracia. A opinião do Grupo Bandeirantes repercutiu nacionalmente, principalmente em Brasília.
Pela altivez da emissora, pela coragem que permeia o jornalismo sério e objetivo e pelo seu conteúdo que mostra que a verdadeira imprensa brasileira está alerta às tentativas de quem quer que seja, de subverter o estado democrático de direito, reproduzo aqui a íntegra do editorial.
EDITORIAL
“O Brasil ainda chocado com a ação da Polícia Federal na casa e no escritório de 8 empresários esperava que o ministro Alexandre de Moraes apresentasse a justificativa para ter autorizado essa operação. E, de fato, acaba de ser retirado o sigilo das investigações. Isso no sétimo dia depois da ação policial. Mas o que apareceu não convence.
E a pergunta continua: onde estão as provas? Porque troca de mensagens, apenas opiniões sem ação – ainda que sejam contra a democracia ou mesmo em defesa de golpe, ideia que combatemos e abominamos – não configuram crimes. E estão longe de fundamentar aquela operação policial.
Vão crescendo os sinais de que estamos diante de mais um desatino do nosso Judiciário, como tem acontecido desde a Lava Jato. Sem provas claras e contundentes, Alexandre de Moraes desempenha – neste episódio – mais o papel de mandante – fora da lei e da Constituição – do que de ministro que deveria zelar por essa mesma lei, por essa mesma Constituição.”
Pelo respeito que temos à instituição do Supremo Tribunal Federal, queremos acreditar que ainda possam existir evidências convincentes, mas a expectativa se reduz. O tempo passa e a cobrança vai ficando mais intensa. E a indignação também. Ou será que esse material não existe mesmo? E o país vai ter que conviver com um ministro do Supremo que virou, de fato, mandante de ações ilegais? Um ministro justiceiro? Esta é a opinião do Grupo Bandeirantes de Comunicação. ”
7 DE SETEMBRO
O decreto expedido pelo prefeito Amauri Sodré da Silva ( União Brasil) que proibia manifestação político-partidária nas comemorações do dia 7 de setembro, este ano alusivo a bicentenário da Independência do Brasil, foi censurado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo ao conceder liminar em mandado de segurança impetrado pelo candidato deputado Cesar Alves (AGIR, antigo Partido Trabalhista Cristão) sob a alegação que a justificativa da restrição imposta pelo prefeito não se enquadra nas especificadas pela legislação eleitoral.
O prefeito Amauri, em nota, justifica que a proibição de manifestação foi baseada no Estatuto da Criança e do Adolescente e tinha por objetivo “zelar pela segurança de todos, principalmente das crianças e adolescentes que irão participar do evento e o clima pouco amistoso que envolve a política nacional neste momento e que o poder público tem a obrigação de tomar medidas para proteger os participantes do desfile. ”
PATRIOTISMO
Eu reputo como absurda e oportunista qualquer manifestação político-partidária em atos cívicos alusivos a comemorações da Pátria, que geralmente acaba em arruaça ou confronto entre simpatizantes de partidos antagônicos. Há cenários e ocasiões diversas no município para que, em época eleitoral, partidos e pessoas se manifestem politicamente. Qualquer manifestação desse tipo no desfile de 7 de setembro, sob qualquer justificativa, consiste num ato de risco à integridade física de todos, é antipatriótico e anárquico que macula a data e a própria história do Brasil. É coisa dos melancias, verde por fora e vermelho por dentro. E a quem interessa a balburdia? Quem quiser se manifestar no dia 7, que o faça no Lago do Taboão, na Praça Raul Leme, etc., mas respeitem a data, a lei, a ordem e principalmente os participantes que reverenciam a Pátria Amada.
Quanto aos melancias de plantão, seja vereador, seja candidato, vão procurar o que fazer. Liberdade de expressão não pode abrir caminho para o crime e nem colocar em risco a integridade de pessoas e macular a Pátria.
Sugiro ao prefeito Amauri distribuir bandeirinhas do Brasil ao povo para saudar os 200 anos da Independência e a Democracia, como sempre foi feito em comemorações patrióticas.
PERSEGUIÇÃO
Está cada dia mais evidente que o ex-vereador Mário B. Silva vem sendo vítima de uma perseguição vingativamente política. Seu extraordinário desempenho como zelador da Zona Oeste tem provocado ciumeira nos vereadores que se julgavam proprietários das zonas Norte e Oeste, região onde residem cerca de 60 mil pessoas.
O eterno saudoso prefeito Jesus Chedid, elegeu Mário como o mais eficiente e produtivo zelador do município, e isso ele disse a mim várias vezes e deve ter dito para mais pessoas. A eficiência do zelador provoca uma exposição na imprensa que nenhum vereador tinha ou tem até agora. Como acontece na pequena política praticada por aqueles mais vaidosos do que trabalhar em favor do povo, a ciumeira é inevitável. Talvez por isso aqueles vereadores, como Quique Brown, Miguel Lopes, Claudio Coxinha e Brasilino, estão empenhados em desconstruir a imagem de Mario B. Silva perante a população, especialmente diante do eleitorado das zonas Norte e Oeste, onde esses quatro vereadores podem ter suas bases eleitorais ameaçadas pelo trabalho do zelador sempre pronto a atender as reivindicações dos moradores.
É evidente que todos, especialmente os quatro vereadores citados acima, querem ver o Mario fora da zeladoria ou da prefeitura e consequentemente abalar sua possível candidatura nas eleições de 2024. As ações e ataques direcionadas ao zelador são típicas de vingança e perseguição. O jogo político envolve situações adversas que podem tentar atingir a moral, a dignidade e a estabilidade emocional. E isso geralmente ocorre com palavras, discursos suspeitos e acusações sem provas.
A Tribuna da Câmara também tem servido a esses propósitos, considerando a imunidade do parlamentar que pode falar impunemente o que quiser contra quem bem entender, mesmo sem provas ou evidências de qualquer fato.
Alguns se manifestam na tribuna como um pitbull enfurecido protegido pela imunidade. Quando saem do púlpito, se transformam num dócil gatinho persa e não repetem as palavras com a fúria desempenhada na Tribuna. Assim é o vereador Quique Brown e outros que não devem se esquecer de sua vida política. Ciumeira política é coisa de fracos e incompetentes.
Salmos 101 – 1:8
1 Cantarei a misericórdia e o juízo; a ti, SENHOR, cantarei.
2 Portar-me-ei com inteligência no caminho reto. Quando virás a mim? Andarei em minha casa com um coração sincero.
3 Não porei coisa má diante dos meus olhos. Odeio a obra daqueles que se desviam; não se me pegará a mim.
4 Um coração perverso se apartará de mim; não conhecerei o homem mau.
5 Aquele que murmura do seu próximo às escondidas, eu o destruirei; aquele que tem olhar altivo e coração soberbo, não suportarei.
6 Os meus olhos estarão sobre os fiéis da terra, para que se assentem comigo; o que anda num caminho reto, esse me servirá.
7 O que usa de engano não ficará dentro da minha casa; o que fala mentiras não estará firme perante os meus olhos.
8 Pela manhã destruirei todos os ímpios da terra, para desarraigar da cidade do Senhor todos os que praticam a iniqüidade.