Dos cinco principais setores da economia da cidade, monitorados pelo Governo, três registraram saldo negativo na geração de empregos formais no mês de abril. Os dados foram divulgados ontem pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), órgão do Ministério do Trabalho, que reúne mensalmente o total de admissões e desligamentos de trabalhadores.
No mês de abril foram criadas apenas 30 vagas com carteira assinada, e o resultado só pode ser considerado bom se comparado ao do mês de março, quando foram fechados 243 postos.
De acordo com os números, a Indústria de Transformação fechou 118 vagas; a Agropecuária (-18), o Comércio (-14), enquanto o maior empregador da cidade, o setor de Serviços, contribuiu com apenas 9 e coube à Construção Civil, com 171 novas vagas, assegurar que o resultado final não fosse negativo.
O mercado de trabalho admitiu 2.092 pessoas em abril, porém demitiu 2.062.
Quadrimestre – O primeiro quadrimestre deste ano apresenta saldo positivo de 180 empregos formais, porém 58,82% menor na comparação com o primeiro quadrimestre do ano passado. Naquele período foram 306 admissões.
Estoque – O total de empregos com carteira assinada em Bragança é de 47.214 trabalhadores, distribuídos entre Serviços (20.354); Indústria de Transformação (12.508); Comércio (10.323), Construção Civil (2.405) e Agropecuária (1.624).
Salário – Ainda de acordo com os dados do Caged, o salário médio de admissão em abril foi de R$ 1.906,54, um acréscimo de R$ 15,00 em relação ao registrado em março, alta de 0,79%.