“A parte chata de discutir futebol, política e religião não é a discussão em si, mas o fato de que é inútil argumentar contra fanáticos.” (Fernando Batista)
COLETIVA (I)
O clima esquentou na última coletiva do CEO do Bragantino, Diego Cerri. O quiprocó foi com o jornalista Sérgio Loredo. Razões à parte, faltou tato ao dirigente ao ser contestado. E convenhamos, se há culpados na situação em que o time se encontra hoje, a maior parcela deve ser creditada ao CEO. Demorou para substituir o técnico Pedro Caixinha, que duas ou três rodadas do returno não tinha mais o elenco nas mãos, fez contratações ruins e pouco ou nada fez para melhorar o clima entre os jogadores. A pergunta do jornalista, que gerou um debate acalorado, pode ter sido encaminhada de maneira contestável, mas seu conteúdo foi mais que pertinente.
COLETIVA (II)
Se a direção do clube não aceitar o debate, fica complicado dar cobertura ao time. Não só o CEO, mas outros integrantes do staff do clube precisam aceitar críticas, mesmo que não concordem com elas. Agora, se o clube está na situação em que se encontra, a culpa não cabe à imprensa, embora parte dela se comporte como se fosse parte da assessoria de imprensa do clube, ou seja, acha que tudo está correto, o que não é verdade.
DIVISOR
A partida de logo mais em Goiânia, diante do Atlético Goianiense, será um divisor de águas para o Braga. Qualquer resultado que não seja a vitória do Massa Bruta vai significar ingresso no Z4 e, uma vez lá, dificilmente conseguirá sair. E o estoque de desculpas para as más apresentações já se esgotou, mesmo que o técnico Fernando Seabra esteja à frente da equipe em apenas dois jogos. Para o Bragantino é ganhar ou ganhar!
DIVISOR (II)
Nunca é demais lembrar que um dos critérios de desempate na classificação, é o número de vitórias. Aliás, o primeiro critério. E nesse caso, o Bragantino tem menos triunfos que aqueles que também brigam para não cair.
MERCADO
Um daqueles rankings sobre futebol que geralmente discute o ‘sexo dos anjos’, colocou o atacante Thiago Borbas, do Bragantino como o 9º jogador mais valioso do futebol brasileiro. Segundo o CIES, responsável pelo levantamento, o jogador uruguaio teria preço de mercado de R$ 67,5 milhões. Como rankings e estimativas de valores são discutíveis, e muito, fica aqui apenas o registro. Sem mais comentários.
BOM SENSO
Demorou além da conta e consumiu muito dinheiro, mas finalmente a Red Bull acabou com o Bragantino II, que disputava a Série A3 do Paulista e o Brasileiro de Aspirantes. Claro que a ordem deve ter vindo da Áustria, pois mesmo sendo uma empresa poderosa, ninguém gosta de rasgar dinheiro. A desculpa inicial é o pedido de licença, feito à Federação, por dois anos, de todas as competições. Mas alguém acredita na volta?
TORCEDOR
Nada mais emocional que um torcedor, seja qual for o clube. A paixão cega de modo que qualquer temporada em que não se conquiste o título de campeão, o técnico não vale nada. Nos últimos dias o campeoníssimo Abel Ferreira, do Palmeiras, tem sido alvo de pesadas críticas dos palmeirenses, por estar ‘apenas’ na vice-liderança do Brasileirão, certame que tem 20 participantes. Se a paixão é cega, a ignorância também dá sua contribuição.
DESASTRE
Faltou bom senso ao técnico Fernando Diniz em retornar já ao futebol. O time do Cruzeiro, para onde foi, pode não demonstrar publicamente, mas é uma bagunça só. Diniz é técnico para estar à frente de qualquer time, mas desde o início da temporada. Aplicar os seus conceitos, que são excelentes, em meio ao campeonato é beirar o desastre, como se tem visto.
RODADA
Para os amantes do futebol amador, amanhã 12 jogos movimentam a quarta rodada, que pode definir, antecipadamente, alguns classificados à próxima fase. De acordo com a tabela, há jogos bem interessantes.