“Confie em Deus, mas amarre seu camelo.” (Provérbio árabe)
EM QUAL MUNDO VIVE LULA?
O presidente Lula deve estar meio atrapalhado sobre a realidade do crime organizado no Brasil. Nesta semana, em discurso sobre a PEC da Segurança Pública, anunciou o documento como sendo um instrumento que pode barrar os senhores do crime no financiamento de estudantes que aspiram ser delegados, promotores, juízes, etc. Segundo o presidente Lula, depois de formados, esses financiados podem prestar concurso público e serem habilitados para assumir cargos no Ministério Público e na Magistratura e ficarem a serviço do crime organizado. Esquece o presidente, que essa prática já está em curso há muito tempo. Eu mesmo já escrevi sobre o tema nas décadas de 1990 e 2000, 2010 e 2020.
Ou ele se fez de ingênuo, ou realmente está vivendo noutro planeta.
ALGO DE PODRE…
Esse negócio de PEC da Segurança Pública, não passa de politicagem dos poderosos para distrair a população. O moral do Planalto não está lá essas coisas para exigir nada.
Veja por exemplo que, para a reunião de anúncio da PEC da Segurança Pública, o Palácio do Planalto convocou os 27 governadores da Federação. Só compareceram 13. Alguns enviaram representantes de terceiro escalão dos respectivos governos estaduais.
Se a maioria dos governadores não atendeu ao chamado do presidente da República para discutir combate ao crime organizado, causa tão importante e vital à Nação e para o povo, é sinal que “há algo de podre no reino da Dinamarca”, como diria Hamlet.
PERSEGUIÇÃO
Perseguição é uma palavra muito usada na política, no serviço público, em empresas privadas, enfim é um modelito de comportamento que embute o medo, insegurança, inveja, prepotência, vingança e resumindo tudo isso, teremos o ódio. Pessoas que têm esses comportamentos com relação aos seus colegas de trabalho, precisam ser tratadas, ter uma assistência à sua saúde mental, principalmente se seu ambiente de trabalho é o serviço público.
RECLAMAÇÕES
Ao longo do ano, a GB recebeu algumas reclamações de servidores públicos que se sentem vítimas de perseguição por parte de suas próprias chefias de departamentos ou secretarias. Recebemos também reclamações de contribuintes sobre perseguição de agente público. O agente público supõe-se preparado para situações diversas no dia-dia de sua função. Veja por exemplo, um agente de trânsito que supostamente é treinado para disciplinar o tráfego e instruir o contribuinte em determinadas situações. No entanto, há agente público que não está preparado para o cargo e, por isso, age na contramão da orientação que recebe. O pior é que seus superiores são cúmplices de mau agente, passam pano e ele continua praticando suas arbitrariedades e perseguição ao contribuinte. Por ironia, o contribuinte é quem paga o salário desses agentes, dos bons e dos maus.
NOMES E SOBRENOMES
Os exemplos citados não são aleatórios. Os agentes públicos referidos existem e pertencem ao quadro de servidores da Prefeitura de Bragança. Não revelarei publicamente seus nomes, mas encaminharei aos setores competentes para que analisem as denúncias.
TRANSIÇÃO
Ontem as equipes de transição nomeadas por Decreto Municipal, iniciaram os trabalhos de levantamento da situação da Prefeitura para ser entregue ao prefeito eleito Edmir Chedid até dia 1º de janeiro de 2025, quando as equipes se dissolvem.
Pelo que se comenta, a equipe do prefeito eleito deve passar um pente fino em toda a administração com o auxílio do prefeito Amauri Sodré e de sua equipe.
O prefeito Amauri sempre foi um dos homens de confiança do grupo Chedid ao longo dos últimos 35 anos. Foi vice-prefeito do saudoso prefeito Jesus Chedid por quatro vezes e assumiu a Prefeitura em 2022, com o seu falecimento.
Por mais que o prefeito Amauri esteja integrado ao grupo Chedid, incluindo é óbvio a relação com o deputado Edmir Chedid, agora prefeito eleito, é de harmonia, parceria integradas ao interesse comum em favor da população.
É de conhecimento público que o deputado-prefeito Edmir, em sua dinâmica atividade legislativa, acompanha a administração municipal desde sempre, porém há meandros que o respeito às prerrogativas administrativas e éticas do parlamentar para com o Executivo, limitam acesso a temas que é de competência exclusiva do prefeito, desde o tema mais comezinho ao mais significativo.
É justamente nessa fase de construção da transição que todas as informações que envolvam o Poder Executivo serão levantadas, documentadas e entregues ao prefeito eleito, para que ele possa iniciar seu mandato.
PROCURANDO CULPADOS
Finada a eleição de 2024, finados sonhos e aspirações de novos aspirantes à vida pública (pelo menos por enquanto), quem perdeu procura culpados. Quem venceu também. Quem perdeu procura saber “porque os votos que faltaram não vieram”. Quem ganhou já sabe que os votos não vieram com a abundância esperada, foi porque faltou empenho, porque houve corpo mole, porque não houve dedicação, porque uma engrenagem engripou no meio do caminho. Mas de quem? de quem? De quem? de quem?
Aqui cabe bem o provérbio árabe que abre a Coluna.
REFLEXÃO: salmo 23- 1:6
1 O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará.
2 Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas.
3 Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.
4 Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.
5 Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.
6 Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do Senhor por longos dias.