A defesa do emprego bancário e a redução da jornada de trabalho foram os temas centrais discutidos durante as rodadas de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Os representantes dos bancários cobraram o fim das terceirizações, das demissões e das contratações precarizadas que se ampliam no setor.
Também defenderam a redução da jornada de trabalho para quatro dias semanais. A pauta, segundo enfatizaram, tem como base garantir melhores condições de trabalho e de saúde aos bancários. E justificam tendo em vista a alta lucratividade dos bancos e o uso de novas tecnologias. Também ressaltam que diariamente a categoria enfrenta a cobrança de metas, o desrespeito da jornada de trabalho, o assédio moral e a sobrecarga de trabalho.
A pauta de negociações inclui ainda a questão financeira. Os trabalhadores pedem a reposição da inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mais 5%. Os salários dependem do cargo, sendo o inicial de caixa, por exemplo, R$ 3.110,40 e quebra de caixa ou gratificação de R$ 548,51, a atualização do vale-refeição e do vale-alimentação. Atualmente, o VR equivale a R$ 35,18 por dia e o VA a R$ 609,88 por mês.
De acordo com o calendário, as negociações vão se estender até o dia 11 de agosto. A CCT (Convenções Coletivas de Trabalho) tem vigência até o dia 31 de agosto.