O mercado consumidor de Bragança Paulista, ainda com resquícios da crise proporcionada pela Covid-19, tem potencial para movimentar R$ 6,2 bilhões este ano, segundo o levantamento IPC Maps 2022, estudo produzido pela IPC Marketing e Editora e divulgado na região com exclusividade pela Gazeta Bragantina.
A estimativa representa crescimento robusto de 16,6% na comparação com o consumo verificado em 2021, quando a estimativa foi projetada em R$ 5,2 bilhões.
Em relação aos rankings, Bragança melhorou 10 posições em nível nacional, passando de 152ª colocação para 142ª, na comparação com o ano passado, e se colocou no 44º lugar no Estado, enquanto em 2021 era o 46º.
Classes – Segundo o estudo, as quatro classes sociais vão consumir mais na comparação com o ano passado. A ‘Classe B’ retomou a liderança que estava com a Classe C em 2021, com projeção de R$ 2.459.142.721,00 (no ano passado, R$ 1.973.885.497,00,43). A Classe C aparece agora na segunda posição, com potencial de R$ 2.307.898.722,00 (no ano passado, R$ 2.011.517.635,00 ).
A classe A tem previsão de gastos bem maiores este ano: R$ 1.039.175.416,00, que no ano passado chegaram a R$ 798.538.347,00. As classes D/E tem projeção de queda: consumo de R$ 323.617.227,00 no ano passado, e agora, R$ 321.810.500,00. Ainda de acordo com o estudo, o consumo rural no município salta de R$ 97.251.054 em 2021, para R$ 109.769.463,00 agora em 2022.
A Classe A vai responder por 17% de tudo o que for consumido, a Classe B, por 40,1%, a C por 37,7% e a D/E por 5,3%. O consumo per capita urbano salta de R$ 30.410,28, em 2021, para R$ 36.118,82 este ano e o rural de R$ 22.047,39 para R$ 24.617,51.
Categorias – Do total previsto de R$ 6,23 bilhões, os bragantinos vão gastar mais com a manutenção do lar (R$ 1,71 bilhão); veículo próprio (R$ 675 milhões); alimentação no domicílio (R$ 510 milhões); alimentação fora do domicílio (R$ 242,5 milhões); materiais de construção (R$ 242,1 milhões); plano de saúde e tratamento médico (R$ 234 milhões); Educação (R$ 203 milhões); Medicamentos (R$ 193 milhões) e Higiene e cuidados especiais (R$ 177 milhões).
O estudo completo abrange o potencial de consumo de 22 categorias.
Números – O IPCMaps 2022 mostra que o total de domicílios em Bragança é de 58.350, dos quais 56.874 urbanos e 1.476 rurais.
A Classe C detém a maioria dos imóveis (53,4%), a Classe B (26,3%), Classe D+E (16,5 %) e Classe A (3,7%), considerando-se apenas os domicílios urbanos.
No setor produtivo, Bragança tem 4.162 estabelecimentos industriais; 12.997 de Serviços; 5.505 comerciais (470 atacadista e 5.035 varejista) e 1.869 de agrobusiness. No total são 24.533 empresas em território bragantino.
População – Ainda de acordo com a geografia atualizada de potencial de consumo, Bragança vai fechar 2022 com uma população total de 174.122 pessoas, assim dividida: 169.663 urbana e 4.459 rural. A população alfabetizada soma 154.209 pessoas, o crescimento demográfico é de 1,03% e a densidade demográfica é de 339,7 habitantes por quilômetro quadrado.
O share de consumo da cidade passou de 0,10255 registrado em 2021, para 0,11056 este ano.
Potencial de consumo da cidade é 16,6% maior que no ano passado