Os bragantinos pagaram R$ 30.266.592,74 em impostos em janeiro e fevereiro do ano passado. Já no mesmo período de 2022, esse montante aumentou 10,36%, e desembolsaram R$ 33.761.766,30.
Esse total, dividido pela população da cidade, de 172.346 habitantes, segundo estimativa do IBGE em julho de 2021 (dado mais recente disponível), representou R$ 195,89 para cada morador da cidade.
Os dados são do Impostômetro, ferramenta da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) que mede em tempo real a arrecadação de impostos no País.
Metodologia – Para o cálculo do imposto pago pelo contribuinte, o impostômetro faz um somatório das Receitas Correntes dos municípios, incluindo além das arrecadações de tributos municipais (IPTU, ISS, ITBI, Taxas e Previdências Municipais) e multas, o montante das transferências constitucionais realizadas pela União e pelo Estado a que pertença, bem como outras receitas não-tributárias (receitas patrimoniais, industriais, etc).
Segundo ainda o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação), em 1970 os brasileiros trabalharam 76 dias para arcar com a carga tributária, que aumentou para 77 em 1980, 102 dias em 1990, que passou para 138 em 2000, 141 dias em 2010 e 151 em 2020.
O aumento de 10,36% só nos dois primeiros meses deste ano é um indicativo de que mais dias trabalhados serão necessários no decorrer de 2022 para estar em dia com os impostos.