Por Wagner Azevedo
PARTINDO (I)
Depois de Matheus Peixoto, Wesley, Alex Alves e Uillian Correia, nos bastidores do Bragantino comenta-se que Thonny Anderson e Morato são os próximos a subir na barca. Sobre Anderson, que custou R$ 13 milhões e deveria ser uma das estrelas do time, nada se falou sobre os motivos que o levaram a ser afastado durante o Brasileirão, não figurando nem mesmo no banco de reservas. Ele marcou um gol, saiu jogando como titular uma única vez e atuou mais 124 minutos em outras 7 partidas. Difícil imaginar que algum clube vá se dispor a pagar, numa eventual contratação, o que foi gasto quando de sua chegada a Bragança.
PARTINDO (II)
Morato está na equipe que foi campeã em 2019 do Brasileirão Série B e marcou 6 gols. Antes, no Paulistão daquele ano, tinha se destacado no Ituano. Em 2020, no retorno da equipe à elite nacional, Morato saiu como titular em 7 oportunidades e ainda disputou mais 273 minutos em outros 11 jogos. Não assinalou nenhum gol.
‘DE LADO’
Muito se especula nos bastidores do Massa Bruta sobre a contratação de reforços para a atual temporada. Parece que a diretoria está disposta a gastar e, além de mais um lateral, cujo nome ventilado é o de Orejuela, do Cruzeiro, oportuno seria um jogador para revezar com Artur, ou seja, o chamado jogador ‘de lado’ do campo.
FILIAL
Pelo andar da carruagem o Bragantino pode se tornar, em breve, uma filial do Cruzeiro. De lá já vieram Weverton, Fabrício Bruno e agora Jadsom Silva. Se vier Orejuela, completa um quarteto que, pelo visto, só não deu certo no time celeste de Minas Gerais. É esperar e conferir se vão jogar no Massa Bruta.
RUINDADE
Na partida contra o Corinthians, Artur e Vitinho judiaram da bola, com direito a perda de gols. Artur pegou um rebote de Cássio, cara a cara, e mandou a bola diretamente para as águas do Lago do Taboão, tamanha falta de categoria. Vitinho, também em chance de marcar, bateu com o pé que só serve para ‘subir no bonde’, como se dizia antigamente, e foi igualmente ridículo. No primeiro tempo, para quem teve olhos de ver o jogo, o Bragantino praticamente jogou com 9. Os dois foram meras figuras decorativas.
CANSAÇO
A dúvida que deve rondar a cabeça do técnico Maurício Barbieri, neste momento, é se ele realmente tem em seu elenco, um banco à altura de substituir os titulares. O cansaço do time principal é visível e não vai aguentar essa maratona de jogos. Aí é que entra a questão dos reservas. Fala Barbieri!
QUE FIM LEVOU?
Este ano, já decorridos 31 dias de janeiro, mais 28 de fevereiro e mais 2 de março, ou seja, 61 dias, Alerrandro ainda não entrou em campo. No cômputo geral, disputou 11 partidas como titular e mais 135 minutos em outros 5 jogos no Brasileiro. E assinalou 5 gols. Custo-benefício? Com a palavra a diretoria.
ELENCO (I)
A mídia festiva prefere sempre jogar a culpa nos treinadores, quando um time vai mal. Depois do jogo de domingo, entre São Paulo e Botafogo de Ribeirão Preto, quando é que vão ‘descobrir’ que o problema do tricolor é o elenco? Jogadores ruins, alguns já em fim de carreira e outros, vindos da base, que se acham o máximo. O técnico Crespo, não demora, e será vítima dos cronistas como candidato a ser demitido.
ELENCO (II)
Para tornar ainda mais vexatório o empate entre os tricolores, é preciso lembrar que o de Ribeirão Preto dispensou quase todo o elenco que disputou a Série B e trouxe 17 jogadores que praticamente foram apresentados no vestiário.