Pela segunda vez consecutiva o Bragantino sai de campo com os três pontos conquistados. Desta vez a vitória foi diante do Goiás, lanterna da competição, em jogo ruim tecnicamente, mas que valeu para dar ânimo ao time e tirar, ainda que momentaneamente, o time da zona do rebaixamento.
A partida de sábado no Nabizão teve um Bragantino mais organizado que o Goiás, mas de novo com falta de criatividade do meio-campo para a frente. Se a defesa parece ter se organizado, mesmo com um goleiro inseguro, a peça ofensiva sofre com a falta de objetividade e um esquema de jogo manjado.
O Goiás, até por força da necessidade, começou mais incisivo e antes mesmo do primeiro minuto Rafael Moura quase abre o marcador, depois do cruzamento da esquerda feito por Caju. O time de Bragança só esboçou reação a partir dos 20 minutos. Logo em seguida, em cruzamento da direta, feito por Aderlan, para o interior da área esmeraldina, encontrou Artur que ao tentar concluir furou de forma bisonha. Três minutos depois Artur se redime um pouco e cruza na medida para Claudinho cabecear rente à trave. E de interessante, só, até Ytalo aproveitar uma bobeira da zaga e colocar no fundo da rede, já nos acréscimos.
Segundo tempo – Logo no início uma nova chance para Artur, que de novo chuta para fora uma boa chance de ampliar. Aos 24’ o Goiás perde a oportunidade para empatar, em confusão entre Vinícius e Fernandão, e ambos não concluíram a gol. Isso já aos 26 minutos. Dez minutos depois Claudinho, sempre ele, tirou dois jogadores com belo drible de corpo e de pé direito mandou no ângulo de Tadeu, que nada pôde fazer: 2 x 0 Braga.
Já nos acréscimos, Claudinho é empurrado dentro da área e o árbitro assinala pênalti. Rapidamente Thonny Anderson pega a bola, se encaminha para a marca da cal, se ajeita para a cobrança e… de forma ridícula ‘atrasa’ a bola para o goleiro goiano. E dessa forma terminou a partida.
Embora tivesse o domínio das ações, o Bragantino não conseguiu, mais uma vez, ser criativo em seu setor ofensivo.