A dengue continua sendo uma das maiores preocupações de saúde pública no Brasil e em diversas regiões tropicais do mundo. Transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, a doença pode se manifestar de forma leve, com febre alta, dores no corpo e manchas na pele, ou em casos graves, como a dengue hemorrágica, que pode levar a complicações fatais.
De acordo com o Ministério da Saúde, os surtos de dengue têm se tornado mais frequentes devido ao aumento das temperaturas e à expansão das áreas urbanas, que favorecem a proliferação do mosquito. Recipientes com água parada, como pneus, garrafas e caixas d’água destampadas, são os principais criadouros do vetor.
A prevenção ainda é a arma mais eficaz contra a dengue. Medidas simples, como eliminar focos de água parada, manter caixas d’água fechadas e usar repelentes, podem fazer toda a diferença. Além disso, campanhas de conscientização têm alertado a população sobre a importância de colaborar com ações coletivas, como a limpeza de terrenos e a denúncia de locais com possíveis criadouros.
Em casos suspeitos, é fundamental buscar atendimento médico imediato. A hidratação é essencial no tratamento, e medicamentos como aspirina ou anti-inflamatórios devem ser evitados, pois podem agravar quadros hemorrágicos.
Com a chegada das chuvas de verão, a atenção deve ser redobrada. Governos, comunidades e indivíduos precisam atuar juntos para combater o mosquito e evitar a escalada dos casos. O combate à dengue é uma responsabilidade coletiva que começa com atitudes simples dentro de casa e se estende à conscientização de todos ao nosso redor.