O jogo de volta pelas oitavas de final da Copa do Brasil, entre Bragantino e Athletico Paranaense, disputado nesta quarta-feira (7) em Bragança, foi uma repetição do que se viu no confronto de ida, em Curitiba.
O Bragantino teve o controle das ações, foi mais criativo durante boa parte do tempo, teve inúmeras oportunidades para marcar, porém foi ineficiente nas conclusões a gol. O time paranaense, por sua vez, foi cirúrgico nas jogadas ofensivas e abriu 3 x 0, que somado ao placar do jogo anterior, lhe dava um agregado de 5 x 0.
O Bragantino ainda assinalou dois gols já no finalzinho, mas a desclassificação estava decretada.
No primeiro tempo o Bragantino chegou com perigo em pelo menos quatro oportunidades, duas delas com a bola se chocando contra a trave, através de Lincoln e Mosquera. Com maior domínio das ações, a equipe chegava até com certa facilidade à área rubro-negra, porém era ineficiente na hora de colocar a bola nas redes.
O Athletico, desde o início, optou por jogar nos contra-ataques, com dois jogadores abertos, Cuello e Canobbio, que infernizaram a retaguarda do Massa Bruta, muito pela fragilidade de Nathan Mendes pela direita e Luan Cândido pela esquerda.
O primeiro gol saiu de um passe de Fernandinho para Cuello, na direita, que avançou e de trivela lançou Canobbio, na esquerda, que entrou livre e bateu com precisão, vencendo o goleiro Cleiton, aos 18 minutos. Logo em seguida, Erick, cara a cara, desperdiçou a chance de ampliar. O Bragantino respondeu com duas chances, mas falhou nos arremates.
Segundo tempo – Na volta do intervalo, com mudanças nas duas equipes, o Bragantino foi logo pra cima do Furacão e Eduardo Sasha perdeu, logo a 2 minutos, um gol incrível, cara a cara com o goleiro adversário.
Aos 16 minutos, em contragolpe rápido, novamente Cuello cruzou da direita para a esquerda e desta vez encontrou o artilheiro Mastriani, que ampliou o placar. O que já estava ruim para o Bragantino ficou muito pior.
O terceiro gol veio aos 28 minutos, através de pênalti cometido infantilmente por Eric Ramires. O volante Fernandinho cobrou e jogou a pá de cal no time de Bragança, garantindo a passagem do Athletico para a próxima fase.
Nos minutos finais, já ciente da vitória, o Furacão relaxou e permitiu que o Bragantino, por duas vezes com Thiago Borbas, diminuísse o placar.
Muito dos erros do Bragantino deve ser creditado ao técnico Pedro Caixinha, pois iniciou a partida com Jadsom Silva e Borbas, e ainda no primeiro tempo tirou Jadsom para colocar Eric Ramires, sem explicação aparente. Também deveria ter escalado como titulares John John, Sasha e Vitinho Kiev, o que só acontece quando o time já estava completamente batido.
Atuações – Os laterais Nathan e Luan foram fraquíssimos, na maioria das vezes envolvidos pelo ataque adversário, Douglas Mendes também errou muito, principalmente nas jogadas de cobertura, Jadsom não deveria ter começado, assim como Borbas. Artilheiro do time, Helinho esteve sumido em campo.
Fizeram boas apresentações Lincoln, Lucas Evangelista e os três que entraram na etapa final: Sasha, Vitinho Kiev e John John.