“A memória é o escriba da alma” (Aristóteles)
HISTÓRIAS
Agradeço ao juiz legalista aposentado Dr. Nagashi Furukawa, pela gentileza da visita surpresa à redação da Gazeta Bragantina na manhã de ontem, para nos presentear com o seu livro Histórias, lançado na semana passada. Infelizmente eu não estava naquele horário para agradecê-lo pessoalmente.
Ao folhar os primeiros capítulos, senti que é daqueles livros, principalmente para quem aprecia biografias e histórias de fatos reais, saborosos que se devora rapidamente. Parabéns!
ESPECULAÇÕES
Durante o lançamento do livro do Dr. Nagashi , além de presenças do meio social e jurídico entre eles, desembargador, juízes, advogados e de alguns políticos aguçou a curiosidade de analistas. Recentemente esta Coluna noticiou que Dr. Nagashi estava sendo incitado ingressar na política, tentativa que não o convenceu alguns anos atrás. Desta vez, políticos opostos ao grupo Chedid tentam persuadi-lo. Essa hipótese é sugerida por reuniões que estariam sendo realizadas ou provocadas pelo ex-vereador Marcus Valle e pelo escritor e fotógrafo Toninho Sonsin.
Entre os políticos estavam os ex-vereadores Marcus Valle, Basílio Zechini e o ex-prefeito José de Lima que atualmente é comandante do PTB em Bragança.
OLHAR POLÍTICO
Quem tem boa memória sabe que José de Lima, que foi prefeito por três mandatos, elegeu todos candidatos que apoiou, ou seja, Alberto Diniz, Nicola Cortez, Jango e Fernão Dias. Salvo Jango que fez duas administrações razoáveis, outros foram tragédias anunciadas.
Embora esteja se dedicando mais às suas empresas, aparentemente afastado da política e pode não ter o mesmo potencial de votos como antigamente, José de Lima é um grande articulador e estrategista. Já provou isso.
A sua presença em eventos pode ser sintomática para 2024.
CRIME AMBIENTAL
A GB e a GB Norte, ao longo de toda sua história tem alertado sobre a prática de crime ambiental em nossa cidade. A população ainda não tem plena consciência da legislação, até por falta de campanhas públicas de orientação e alerta.
Jogar entulho e lixo em área pública ou particular é crime ambiental. O autor pode ser responsabilizado com pagamento de multas e responder processo por crime ambiental.
Segundo lei federal, a multa varia de R$50,00 a R$ 50 milhões. Se condenado, poderá cumprir pena de 6 meses a um ano de cadeia.
PODER PÚBLICO
O Poder Público, no caso Prefeitura e Câmara Municipal, tem o dever e a obrigação de fiscalizar e denunciar também crimes ambientais. Em Bragança, apesar de existir Ecoponto para descartes, a população e até mesmo alguns vereadores, parece não ter consciência da gravidade do descarte de entulho e lixo em áreas públicas, principalmente.
Há uma certa negligência dos agentes fiscalizadores (fiscais municipais e vereadores) em agir em defesa do meio ambiente notadamente na zona urbana.
A zona norte é a mais castigada pela ignorância daqueles que insistem em jogar lixo e entulho em qualquer lugar, ou até mesmo em proteger os infratores, colocando em risco a saúde pública. E o fazem impunemente.
FALTA ENERGIA
Alguns setores da municipalidade estão expostos a fragilidades provocadas pela falta de energia em agir. Os setores de fiscalização de obras, do meio ambiente, vigilância sanitária são os que mais estão expostos pela falta de comando. Casos que envolvem o meio ambiente também estão ligados diretamente à vigilância sanitária, por causa da proliferação de insetos e animais peçonhentos, odores etc. Enfim, fica aqui mais um alerta.