“Nunca havia cobrado um pênalti por cima do gol. Acho que foi o Ayrton Senna que puxou aquela bola para o alto.” (Roberto Baggio, jogador italiano que perdeu o pênalti na Copa de 1994 e deu o título ao Brasil)
AMANHÃ
Vai ser parada indigesta a partida de amanhã em La Plata. Um empate pode ser um grande resultado para o Bragantino, diante de um Estudiantes que quer comemorar a classificação à próxima fase da Sul-Americana nessa partida. As duas equipes estão com a mesma pontuação e o Massa Bruta leva vantagem no saldo de gols. Quem perder, mesmo faltando uma rodada, dá adeus à vaga direta. É que ambos recebem as duas piores equipes do grupo em seus estádios.
ARRUMAR
Para que a equipe tenha chances de um bom resultado, no entanto, o técnico Pedro Caixinha vai ter que arrumar o ‘queijo suiço’ em que se transformou a defensiva do Braga. Laterais e zagueiros bateram ‘cabeça’ diante do Fluminense. O retorno de Eduardo Santos pode devolver um pouco do equilíbrio que o setor precisa. Lá na frente, Henry Mosquera e Vitinho precisam de um treinamento específico sobre ‘como chutar bem a gol’. Erram além da conta.
DERROTA
O bom futebol que o Bragantino vinha apresentando no Brasileirão, terminou aos 25 minutos do primeiro tempo diante do Fluminense, no Maracanã. Ao tomar o primeiro gol o time se desorganizou e não conseguiu repetir a performance das partidas anteriores. Léo Realpe e Luan Patrick não foram piores porque o árbitro resolveu encerrar a partida aos 90 minutos, como manda a regra. Em meio a toda essa mediocridade defensiva, o ótimo lateral Juninho Capixaba sucumbiu e mostrou pouco futebol defensivamente.
EM MINAS
Depois de retornar da Argentina, na quinta-feira, o Bragantino vai direto para Belo Horizonte, onde no sábado vai enfrentar o Atlético Mineiro, às 18h30. Depois, respira juntamente com todas as outras equipes, com doze dias sem jogos, descanso em virtude da data Fifa. Na volta, recebe o Flamengo em Bragança.
PERGUNTA
O que ainda faz no elenco do Bragantino o meia Praxedes, maior contratação da história do clube, que custou a ‘bagatela’ de R$ 36 milhões? Foi titular em duas partidas do Paulistão e substituído no intervalo, em janeiro, entrou no segundo tempo de outras sete, em fevereiro, e tomou chá de sumiço. Nenhuma aparição na Copa do Brasil, na Copa Sul-Americana e no Brasileirão. Tem frequentado regularmente o banco de reservas, mas não entra. Depois do Paulistão, o Bragantino jogou duas vezes na Copa do Brasil, quatro vezes na Sul-Americana e 9 vezes no Brasileirão. Ou seja, há 15 jogos o moço não atua.
DE VOLTA!
As meninas do Bragantino estão de volta à Série A1 do Campeonato Brasileiro. Ainda falta um jogo das quartas-de-final, no próximo domingo, em Bragança, mas dificilmente o UDA vai reverter o placar de 7 x 1 que o Massa Bruta construiu nas Alagoas anteontem. Esse retorno, no entanto, significa que a diretoria precisa investir mais no Feminino e com isso evitar o vexame que foi a primeira participação na elite, quando foi rebaixado sem nenhuma vitória. Por enquanto, parabéns às meninas pela campanha deste ano.
BASQUETE?
Disputada apenas uma rodada, o Torneio dos Trabalhadores de Futsal parece campeonato de basquete. As goleadas acontecem em série e já tem equipe candidatissima a ‘saco de pancada’ da competição. Como o que vale é competir e movimentar atletas de empresas comerciais, industriais e de serviços, o certame é positivo.
DEZ DIAS
As equipes que vão disputar o Campeonato Amador da 1ª Divisão, que começa no dia 1º de julho, têm a partir de hoje o prazo de dez dias para a inscrição de jogadores. A Liga estabeleceu a data de 16 de junho para que os clubes definam os participantes.
NORMAL?
Perguntinha que não quer calar: Depois de alguns dias de ‘glória’, São Paulo e Corinthians voltaram ao normal? O Timão dependia do jogo de ontem à noite, entre Flamengo e Vasco, para saber se retomava sua vaga na zona de rebaixamento.
REPÓRTERES
Assisti a alguns jogos do Brasileirão no final de semana e os repórteres de Globo, SporTV e Premiere capricharam no repertório de perguntas idiotas aos jogadores. Numa delas, essa pérola: “o que essa vitória representa para o time?” O repórter esperava que tipo de resposta? E o futuro não reserva boa coisa, pois as demissões de profissionais com vários anos de experiência aumenta o festival de besteiras que assola a imprensa esportiva.