Rogério Machado
O mês de maio é celebrado em muitas igrejas cristãs como o mês da família. Mas, quando falamos em família pensamos em que? Segundo alguns dicionários família é “Comunidade constituída por um homem e uma mulher, unidos por laço matrimonial, e pelos filhos nascidos dessa união.” ou o “Grupo de pessoas formado pelos progenitores e seus descendentes” ou ainda o “Conjunto de todos os parentes de uma pessoa, e, principalmente, dos que moram com ela”.
A família, a partir de um homem e uma mulher, é uma instituição sagrada, um projeto divino. Ela é “a célula mater da sociedade”. A família é uma estrutura que funciona como um centro de terapia intensiva; lugar de ensino, afeto emocional e companheirismo. Ela combate a solidão e promove o equilíbrio espiritual, social e emocional. Ela promove a saúde.
O ponto de partida e o núcleo de treinamento de valores referências, que nossa sociedade tem perdido, residem na convivência familiar. A família é o centro de troca afetiva que abastece seus membros de força e os leva a lutar, sonhar, esperar e amar. O afeto familiar é uma força que impulsiona para o caminho do bem.
Infelizmente, a família tem sido alvo de muitos ataques nos dias de hoje. Ataques externos que ferem frontalmente, e de forma crucial, seus valores construtivos e referenciais. Por isso, nós precisamos fortalecer nossas famílias. Não podemos desistir de lutar por elas. Não devemos economizar gestos afetuosos, de respeito e amor, para com nossos familiares. Não podemos, nem devemos, nos consumir pelos acontecimentos comuns e triviais que enfraquecem o amor e promovem relacionamentos frios, desgastados e distantes. O que precisamos é ter tempo de qualidade juntos e fortalecer nossa família diante do Senhor Jesus Cristo.
A Bíblia nos incentiva e nos lembra que “Se o Senhor não edificar a casa (família), o trabalho dos construtores é vão… Será inútil trabalhar tanto, desde a madrugada até tarde da noite, e se preocupar em conseguir o alimento, pois Deus cuida de seus amados enquanto dormem” – Salmos 127:1 e 2. Isso quer dizer que trabalhar demais para suprir as necessidades familiares sem a dependência de Deus não é nada sensato, para não dizer inútil. Melhor é, na dependência de Deus, trabalhar o suficiente, ter tempo de qualidade com os membros da família e confiar plenamente na Bíblia e naquilo que Deus pode fazer.
Edificar o lar conforme a vontade revelada de Deus é o investimento certo e garantido para mantermos nossas famílias sadias e consequentemente termos uma sociedade melhor.
Rogério Machado é jornalista e pastor da Igreja Batista Boas Novas – Cd Planejada 2. prrogeriomachado@yahoo.com.br