Jonathan Alberti
Mudanças em combate à criminalidade
As mudanças tanto de filosofia, quanto de estrutura propostas pelo Delegado Seccional, Dr. Sandro Montanari, trouxeram benefícios para a população da região bragantina. Primeiro bragantino a assumir a Delegacia Seccional, Montanari, tem uma meta ambiciosa e que fica mais próxima a cada operação e prisão realizadas. Essa meta é colocar Bragança Paulista no topo da lista das cidades mais seguras do país. Com a meta traçada, ele apresentou dados sobre o primeiro trimestre de 2023, com a Delegacia Seccional sob seu comando. Esses dados revelam aumento significativo no número de prisões e apreensões de drogas. Foram 110 pessoas presas em toda a Seccional, 95 apenas em Bragança Paulista, além, de 63 kg de drogas apreendidos, sendo 33,3 apenas na cidade.
Todo esse sucesso, neste início de trabalho, se deve as recentes trocas feitas por Montanari, principalmente no comando das Delegacias Especializadas, DIG – Delegacia de Investigações Gerais e DISE – Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes, com a chegada do delegado Dr. Henrique de Paula Rodrigues e do Chefe de Investigações Gledson Zonatto. A escolha do experiente delegado Dr. Hermes Jun Nakashima para assumir a Central de Polícia Judiciária, cargo que era ocupado Sandro, foi mais um acerto que somou nesses resultados positivos.
Sensação de segurança
Somadas às mudanças, estão as Operações realizadas, além de culminar com a prisão e apreensão de drogas, colocam dezenas de policiais nas ruas e trazem a população a sensação de segurança, ou seja, elas se sentem protegidas com a presença e ação policial. Nas cinco ações realizadas em Bragança Paulista, 24 pessoas foram presas e uma grande quantidade de drogas foram apreendidas. Esse sucesso traz repercussão positiva ao trabalho policial, que vê aumentar a interação da população através de denúncias anônimas enviadas pela Central 181 do disque denúncia e até na presença física nas delegacias.
Inteligência Policial
Ao ver as operações deflagradas poucos imaginam que é só um bando de policiais rodando ao esmo pela cidade. Porém, muitos nem imaginam o empenho dos investigadores para que essas ações ocorram. São incontáveis horas de árduo trabalho para identificação dos indivíduos alvos das ações. Após o levantamento desses dados são traçados os pontos de ação e como ela será deflagrada. Em três meses foram cinco em Bragança Paulista, e muitas outras virão e, se seguir a mesma toada, com resultados significantes para a população.
Roubos e furtos
Para se ter ideia, atualmente Bragança Paulista tem diversos inquéritos em aberto sobre roubos e furtos. Porém, muitas das investigações apontam que os autores são os mesmos. Apenas para ilustrar, neste mês, a DIG esclareceu 15 roubos e identificou apenas um ladrão como autor de nada mais, nada menos do que cinco roubos, ou seja, dos 15 roubos apenas uma pessoa realizou 33,33% dos roubos investigados. Aliás, é rotineiro que investigações apontem que vários roubos sejam realizados pelos mesmos autores, o que demonstra que a cidade não está cheia de bandido.
O mesmo acontece em casos de furtos. Atualmente em Bragança Paulista, são vários os registros. Essa modalidade é a preferida de usuários de drogas e vagabundos por ser um crime que não dá cadeia por ser de menor potencial ofensivo. Por essa “impunidade” esses indivíduos realizam esses crimes, muitas vezes repetidamente no mesmo dia. Eu mesmo durante minhas visitas rotineiras às delegacias, acompanhei a condução de um furtador contumaz, com mais de 50 passagens por furtos, a sede da DIG. Ele foi reconhecido por diversos furtos na cidade através de imagens de segurança mostram nitidamente que ele era o autor do crime, porém, nada ligado aos crimes que ele cometeu foi encontrado no cumprimento do mandado de busca e apreensão. Esse indivíduo durante sua oitiva confessou, sorrindo, diversos furtos e, por não estar em estado de flagrante, foi indiciado e liberado. Até hoje, ele continua na rua cometendo delitos e como não é pego em flagrante continua na rua.
Furtadores x Saúde Pública
A única forma de melhorar isso é a mudança da lei. Porém, se a lei for modificada não terá cadeia para todos. Outra forma seria resolver o problema de saúde pública que é a grande quantidade de usuários de drogas nas ruas. Não são tomadas medidas efetivas e muito menos programas de recuperação eficientes para que esse problema diminua. Claro, que quando se fala de uso de drogas, a vontade do indivíduo é primordial, porém, muitas dessas pessoas já jogaram a toalha e precisam de um algo mais para mudar de vida. Agora, o que não pode,é os governantes, ignorar esse problema como vêm fazendo até porque ignorado ele não vai sumir, pelo contrário só vai aumentar.
GBN e GB ignoradas
Mais uma vez a secretaria de Saúde e de Meio Ambiente de Bragança Paulista ignoram questionamentos da Gazeta Bragantina e GB Norte e deixam nossos leitores sem uma resposta sobre importantes temas. A ignorada da vez foi a jornalista Ana Paula Alberti, que questionou dados sobre a vacinação à Saúde há quase 10 dias e não obteve uma simples resposta. Aliás, alguns dos questionamentos vieram como releases enviados a todos os veículos de imprensa. Também foi questionada a secretária do Meio Ambiente, Nádia Zacharczuk, que tem por hábito ignorar as demandas dos jornais. A demanda de três perguntas pedindo dados simples e que deveriam ser públicos sobre os Ecopontos foi enviada há quase 15 dias. Claro que a secretaria de Comunicação foi cobrada algumas vezes, mas de mãos atadas pela falta de comprometimento dos secretários em atender a imprensa bragantina, nada pode fazer.