Os chefes dos Três Poderes emitiram ontem pela manhã uma nota conjunta de repúdio aos atos golpistas registrados no domingo (8) em Brasília, com a invasão das sedes do Executivo, do Legislativo e do Judiciário. No comunicado, as autoridades chamam os atos de ‘golpistas’, ‘criminosos’ e ‘terroristas’, e prometem providências institucionais aos envolvidos.
A nota é assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pelo presidente em exercício do Senado, Veneziano Vital do Rego (MDB-PB), e pela presidente do STF, Rosa Weber. Eles estão reunidos junto a ministros de Lula no Palácio do Planalto para discutir a conjuntura.
“Os Poderes da República, defensores da democracia e da Carta Constitucional de 1988, rejeitam os atos terroristas, de vandalismo, criminosos e golpistas que aconteceram na tarde de ontem em Brasília. Estamos unidos para que as providências institucionais sejam tomadas, nos termos das leis brasileiras”, defende a nota.
Os representantes dos Três Poderes pedem a normalidade no País. “Conclamamos a sociedade a manter a serenidade, em defesa da paz e da democracia em nossa pátria. O País precisa de normalidade, respeito e trabalho para o progresso e justiça social da nação”, diz a nota.
Veja a nota na íntegra:
NOTA EM DEFESA DA DEMOCRACIA
Os Poderes da República, defensores da democracia e da Carta Constitucional de 1988, rejeitam os atos terroristas, de vandalismo, criminosos e golpistas que aconteceram na tarde de ontem em Brasília. Estamos unidos para que as providências institucionais sejam tomadas, nos termos das leis brasileiras. Conclamamos a sociedade a manter a serenidade, em defesa da paz e da democracia em nossa pátria. O país precisa de normalidade, respeito e trabalho para o progresso e justiça social da nação”.
Luiz Inácio Lula da Silva – Presidente da República
Senador Veneziano Vital do Rêgo – Presidente do Senado em exercício
Deputado federal Arthur Lira – Presidente da Câmara dos Deputados
Ministra Rosa Maria Pires Weber- Presidente do Supremo Tribunal Federal