O prefeito eleito, deputado Edmir Chedid (União Brasil), em entrevista a FM 102,1 fez revelações importantes de seu plano de governo que considerou ousado, mas necessário para reafirmar Bragança como cidade polo da região em vários setores. A GB pinçou dois pontos interessantes envolvendo o funcionalismo público municipal e vagas de emprego que sobram em Bragança em vários setores de atividades.
Com relação ao funcionalismo público municipal, abordou temas delicados como excesso de atestados médicos, morosidade em resoluções de tarefas, etc. “Obviamente não vou conseguir olhar, olho-no-olho de todos os servidores, mas vou olhar nos que for possível.” – disse.
Obviamente o prefeito eleito quer sentir a disposição de cada um em participar dos avanços que Bragança terá a partir de 2025. Prometeu atualizar a qualificação profissional do funcionalismo até para propiciar oportunidade de pleitear melhores salários e àquele que merecer será contemplado.
Outra situação inédita será nomear pessoas em cargos de comissão pré-selecionadas com potencial, capacidade, dispostas a trabalhar e fazer parte da administração. Os interessados devem enviar um breve curriculum para a Morada das Pedras, escritório político do deputado para ser analisado.
O prefeito eleito também afirmou que irá promover estudos sobre as possiblidades legais e funcionais do serviço público municipal para determinados setores trabalharem em turnos de seis ou oito horas, não excedendo as 30 ou 40h semanais. O objetivo é otimizar a prestação do serviço público, dinamizar a tramitação de processos, projetos e obras.
EMPREGO – “Não é verdade que em Bragança falta emprego. O que falta é mão de obra qualificada. Emprego tem muitos. Muitas empresas estão admitindo.” Assim abriu a sua fala sobre as dificuldades de as empresas locais conseguir contratar. Salientou que atualmente, os robôs estão tomando conta das empresas e em cada 230 postos de trabalho, 200 estão ocupados por robôs. “Robô gera riqueza, as empresas geram impostos, ótimo, perfeito, mas o grande empregador de hoje não é a indústria, são as MEI’s, EPP, micro, pequena e média empresas, prestadoras de serviços que sustentam boa parte da economia.”