Frase: ‘Justificar tragédias como “vontade divina” tira da gente a responsabilidade por nossas escolhas.’ (Humberto Eco)
BLOCO DA ENCHENTE
Nas décadas de 1970, 1980, 1990, 2000 e 2010, enchentes em Bragança faziam parte da rotina dos moradores e comerciantes das regiões da avenida José Gomes da Rocha Leal, Lavapés, avenida Pires Pimentel, Taboão e região ribeirinha. Era um transtorno que causava prejuízos para todos. Em cinquenta anos, de Hafiz Abi Chedid( 1968/72) até hoje, Bragança teve seis prefeitos: José de Lima (três mandatos -1973/1976, 1983/88 e 1997/2000), Alberto Diniz,(1977/1982), Nicola Cortez (1989/1992), Jango (2005/2008 e 2009/2012), Fernão Dias (2017/2020) e Jesus Chedid com cinco mandatos – 1993/1996,2000/2004, em 2004 foi reeleito, cumpriu em 2005 mandato de 10 meses, 2013/2016 e atualmente cumpre seu quinto mandato 2020/2024.
Nesse período de 50 anos, a enchente fazia parte das plataformas eleitorais, dos programas de governo de todos os candidatos e dos blocos de carnaval. Era um tema e um desafio recorrente. Mas quem efetivamente levou a sério a questão foi Jesus Chedid, a quem a história deverá creditar os méritos da intensa luta contra as enchentes que em breve estará extinta.
Nos últimos seis anos, Bragança não registrou enchentes nas regiões mais críticas do passado, como na Vila Malva, por exemplo. Alagamentos havidos na avenida José Gomes e Pires Pimentel, segundo registro nos anais da GB e outros veículos, foram decorrentes de obras mal projetadas e executadas por outros governos. No atual mandato, Jesus enfrentou a questão que desafiou todos seus antecessores nos últimos 30 anos. A reconstrução do sistema de tubulação, captação e escoamento de água, executada na praça Chico Major, é uma obra gigantesca que está escondida no subsolo, que o povo não vê. O povo também não vê mais inundações. A construção do piscinão às margens da avenida Alberto Diniz é outro instrumento de combate às enchentes, bem como a substituição de tubulações na parte alta da cidade e outras regiões de risco. Enfim, apesar de tanta chuva que tem caído em Bragança, não há registro de inundações no centro urbano e na região de fundo de vale.
Bom lembrar o jargão publicitário: “Quem não é visto, não é lembrado”. E enchente em Bragança, caminha para a extinção e esquecimento.
SANEAMENTO
Historicamente as administrações de Jesus Chedid foram as que mais se dedicaram ao tema saneamento básico, se não as únicas. Desde as primeiras limpezas e canalização de ribeirões, iniciadas na década de 1990, até os fervorosos embates com a Sabesp, com o governo do estado por meio das intervenções igualmente fervorosas do deputado Edmir Chedid na Assembleia, nos gabinetes da Sabesp, de secretários de estado e do próprio governador.
Saneamento básico é saúde pública. Desde acabar com as enchentes, até prover 100 por cento da população com água e tratamento de esgoto, tem sido uma luta constante de Jesus e Edmir nos últimos 30 anos. E não tem sido em vão. Os resultados estão aí, apesar da Sabesp viver pisando na bola, há ainda muito a fazer.
Enquanto Jesus e Edmir estiverem no poder zelando por Bragança, esse tema, com certeza, estará presente nas pautas de prefeito e deputado até atingir a excelência em saneamento que o povo merece e tem direito.
FUTRICA
Vivemos uma era de avanço tecnológico e de ideias. A imprensa e os homens que vivem a comunicação social devem se atualizar, não só em instrumentos e equipamentos, mas, sobretudo, em ideias. Tenho acompanhado críticas e movimentos carregados de ódio contra a administração municipal, principalmente no assunto do momento, que é o início das aulas. Esse tipo de desserviço que parte da imprensa patrocinada por adversários políticos do prefeito pratica, é uma coisa abominável. É de um amadorismo e irresponsabilidade inaceitáveis. São observações tendenciosas, algumas até falsas feitas para satisfazer egos e interesses obscuros que utilizam também inocentes úteis e desafetos oriundos de derrotas políticas.
Acredito que a população ciente e coerente analisa comportamento desse tipo de imprensa que incentiva o caos, prega a discórdia e o ódio.
DISTÂNCIA MENOR
O Instituto Paraná Pesquisas tem sido um dos mais confiáveis, senão o mais, desde as eleições de 2014. E em recente divulgação, em pesquisa encomendada pelo jornal O Vale, de São José dos Campos, mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 40,1% dos votos, contra 29,6% do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL) em uma eventual disputa do primeiro turno nas eleições de 2022. Os dados foram obtidos através de levantamento estimulado entre os dias 27 de janeiro e 1º de fevereiro. Ou seja, o petista recuou e o atual presidente avançou.
Ainda de acordo com os números, em terceiro lugar aparece o ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, Sergio Moro, com 10,1%. Depois, Ciro Gomes com 5,6%, o governador de São Paulo, João Doria, com 2,4% e ainda André Janones (1,1%), Simone Tebet (0,8%), Rodrigo Pacheco (0,4%) e Alessandro Vieira (0,1%).
São números que revelam, excetuando-se Lula e Bolsonaro, os demais como meros coadjuvantes, o que era esperado. Terceira via no Brasil, em eleições, não emplaca. E parece que nestas eleições o fato vai se repetir.
NA TV
A propaganda eleitoral na TV, a partir do final de agosto, vai ter um pouco de tudo, mas certamente os vídeos de antanho, em que Geraldo Alckmin chamava Lula de ladrão, e este devolvia com um ‘picolé de xuxu’, são os mais aguardados, isso em se confirmando Alckmin como vice de Lula. É esperar para conferir.
ASSENTADOS
Os parlamentares da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo aprovaram terça-feira (8) o projeto de autoria do Executivo, que transfere, em definitivo, terras pertencentes ao Estado para produtores rurais assentados que fazem o uso do espaço há pelo menos 10 anos ou que tenham a sua concessão há 5 anos. Foram 57 votos favoráveis e 4 contrários. O texto segue agora para sanção ou veto, total ou parcial, do governador João Doria. De acordo com a proposta, a transferência poderá ser feita com a expedição de um laudo da Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp) e sob o pagamento de 5% do valor médio por hectare, podendo ser parcelado por até 10 anos. Anteriormente, a quantia a ser paga deveria ser de 10%, no entanto, foi alterada após a aprovação da subemenda criada no relatório final da Comissão de Constituição, Justiça e Redação.
Reflexão: SALMOS 70:1-5
1-Apressa-te, ó Deus, em me livrar; SENHOR, apressa-te em ajudar-me.
2-Fiquem envergonhados e confundidos os que procuram a minha alma; voltem para trás e confundam-se os que me desejam mal.
3-Virem as costas como recompensa da sua vergonha os que dizem: Ah! Ah!
4-Folguem e alegrem-se em ti todos os que te buscam; e aqueles que amam a tua salvação digam continuamente: Engrandecido seja Deus.
5-Eu, porém, estou aflito e necessitado; apressa-te por mim, ó Deus. Tu és o meu auxílio e o meu libertador; Senhor, não te detenhas.