A taxa de mortalidade infantil registrada em Bragança em 2020, de 8,47 mortes para cada mil crianças nascidas vivas, teve um recuo de 18,4% na comparação com 2019, o terceiro melhor resultado nos últimos cinco anos. De acordo com as informações, a cidade teve 2.126 nascimentos em 2020. No mesmo período, foram 18 óbitos infantis, chegando ao índice de 8,47 para cada mil nascimentos. Os dados são do Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), ligado ao Governo do Estado de São Paulo, e foram divulgados na quinta-feira (11).
Em 2015 a taxa foi alta, de 12,8 mortos, caindo em 2016 para 8,28. Já em 2017, ligeiro aumento para 9,21 e nova queda em 2018, com taxa de 7,21, que saltou em 2019 para 10,03, para oscilar em queda no ano passado para 8,47 mortos por mil nascidos vivos.
O indicador considerado aceitável pela OMS (Organização Mundial de Saúde) é abaixo de 10/1000. Com o resultado obtido por Bragança, comprova-se que as ações da área da Saúde no município se tornaram mais efetivas em 2020, com programas voltados à assistência da gestante, ao parto e à criança, aliado à vigilância de crianças e gestantes faltosas em consultas, além da capacitação permanente dos profissionais de saúde.
Todo esse trabalho, no entanto, tem que ser mantido para que as taxas não oscilem como o registrado nos últimos seis anos.
Região – As cidades de Tuiuti e Vargem ‘zeraram’ a taxa de mortalidade, pois não tiveram óbitos infantis no ano passado, segundo a Fundação Seade. Os dados mais preocupantes são de Bom Jesus dos Perdões (26,01), Socorro (17,63) e Pedra Bela (13,70).
Outros números: Piracaia (3,21), Nazaré Paulista (4,98), Pinhalzinho (5,85), Atibaia (6,09) e Joanópolis (6,62).