A geração de emprego formal (com carteira assinada) em Bragança registrou seu melhor resultado no ano no mês de setembro. Segundo dados divulgados na terça-feira (26) pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), ligado ao Ministério da Fazenda, foram 2.373 contratações e 1.852 desligamentos, que resultou no saldo positivo de 521 vagas.
O melhor desempenho no mês passado foi do setor de Serviços (195 novos postos de trabalho), seguido da Indústria de Transformação (155), Construção Civil (141), Comércio (37) e Agropecuária (que fechou 7 vagas).
De janeiro a setembro, foram 17.953 admissões ante 16,061 demissões, que resultaram na geração de 1.892 novas vagas de emprego. Até então, o mês com melhor resultado havia sido agosto, com 498 contratações.
Setores – Em nove meses, a Construção Civil concentra o maior saldo de postos de trabalho criados (557), Indústria de Transformação (466), Comércio (462), Serviços (410) e Agropecuária que ficou negativo em 3 postos.
O setor da Construção Civil surpreendeu após o período mais crítico da pandemia do novo coronavírus ao se tornar o setor com maior índice de recuperação.
Estoque – Bragança rompeu a marca de 48 mil empregos com carteira assinada. Tem um estoque de 48.022 trabalhadores, assim distribuídos: Serviços (20.787); Indústria (12.834); Comércio (10.830); Construção Civil (1.918) e Agropecuária (1.653).
Com a retomada da economia, ainda que lentamente, a expectativa é que outubro, novembro e dezembro continuem com viés de alta na geração de novas vagas, período do ano em que ocorrem contratações temporárias.
Mês a mês – O saldo no ano foi positivo em todos os meses: janeiro (120 novos postos); fevereiro (280); março (3); abril (-97, único mês negativo); maio (429); junho (39); julho (99); agosto (498) e setembro (521).