Bragança apresentou resultado positivo no saldo de vagas de emprego formal pelo terceiro mês seguido. Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, divulgados na quinta-feira (26), no mês de julho último a cidade teve, no total, 1.957 admissões, 1.839 desligamentos e saldo positivo de 118 vagas. Os setores que mais contrataram no mês passado foram a indústria e o comércio, e destaque para o resultado positivo na construção civil. Na comparação com julho de 2020, houve recuo de 24,68% na geração de vagas com carteira assinada. O saldo positivo em julho do ano passado foi de 479.
Já na comparação com o mês anterior houve aumento de 34,7%, com mais 77 novas vagas. Em junho de 2021 o saldo positivo foi de 41 postos de trabalho formal.
Na somatória dos últimos três meses, o saldo positivo de vagas formais na cidade chegou a 629, sendo 118 em julho, 41 em junho e mais 470 em maio.
Os três meses seguidos de alta mostra um mercado de trabalho aquecido na geração de empregos com carteira assinada em Bragança, com os efeitos da flexibilização das atividades comerciais e a melhora dos índices da pandemia da Covid-19.
E em abril a cidade teve no ano, até o momento, o único mês com saldo negativo de 100 vagas, afetada pelas restrições devido ao momento ainda mais crítico em relação à pandemia.
Setores – O Comércio, a Construção Civil e Serviços foram os responsáveis pelo saldo positivo, enquanto a Agropecuária e a Indústria de Transformação tiveram viés negativo.
De acordo com os dados do Caged, em julho, o saldo do Comércio foi de 75 novas vagas, seguido da Construção Civil com 47 e Serviços com 11. Já a Indústria fechou 6 postos de trabalho e a Agropecuária outros 9.
De janeiro a julho, no entanto, o principal empregador da cidade, Serviços, tem saldo negativo em 118 vagas. Os outros quatro principais setores apresentam dados positivos: Agropecuária (+9), Construção (+276), Indústria (+384) e Comércio (+330).
Estoque – A cidade de Bragança contabiliza até o final de julho último, 47.011 trabalhadores com carteira assinada, assim distribuídos: Serviços (20.259), Indústria (12.752), Comércio (10.698), Agropecuária (1.665) e Construção Civil (1.637).