Três projetos de compensação ambiental da Energisa Sul-Sudeste estão mudando o cenário de áreas de preservação permanente (APPs) que estavam degradadas em Bragança. As áreas receberam um total de 23 mil mudas de árvores que, em desenvolvimento, contribuem para a biodiversidade, resgate de carbono e purificação do ar.
De acordo com Rosemary Machado Alves Meger, engenheira de Meio Ambiente da Energisa, os projetos na cidade estão em andamento desde dezembro de 2018. Em parceria da empresa Verde Nativo, as mudas foram plantadas com o intuito de compensar e mitigar os possíveis impactos decorrentes de obras no sistema elétrico e novas linhas de distribuição de alta tensão em regiões atendidas pela companhia.
“Com o plantio nas áreas de preservação permanente, a meta é contribuir para a preservação das margens de rios, evitando assoreamentos e alterações da qualidade da água, além de beneficiar a fauna local, que terá abrigo seguro e alimentos fornecidos pelas árvores ao atingirem a fase adulta”, destaca Rosemary.
Para os projetos foram utilizadas espécies de origem nativa, cujos tratos culturais e monitoramento periódico são realizados por profissionais da Verde Nativo, a fim de garantir o desenvolvimento eficiente das mudas. Em cada projeto, foram 18.470 mudas plantadas em uma área de 11,082 hectares (ha); 3.502 mudas destinadas a uma área de 2,1012 ha; e 1.028 mudas plantadas em 0,617 ha.
“Todas essas mudas são monitoradas periodicamente, com tratos culturais indispensáveis para o sucesso do reflorestamento e com o objetivo de estabelecer o processo de regeneração natural em um período máximo de três anos”, acrescenta Rosemary.
Compensação – A engenheira explica ainda que o principal impacto à biodiversidade das operações da Energisa está relacionado à construção de redes e linhas de distribuição de energia. Por esse motivo, a distribuidora desenvolve projetos a partir de estudos prévios de diagnóstico ambiental, propondo programas ambientais cujo objetivo é prevenir, mitigar e reverter os impactos provenientes de seus empreendimentos.
As compensações são realizadas com a implantação de projetos que incluem plantio, recuperação de nascentes e cercamento de áreas para promover a regeneração natural.
A cada construção de linhas de distribuição de alta tensão e subestações ainda é elaborado o Estudo Ambiental aplicável e, quando necessário, são realizados estudos preliminares de arqueologia, conforme diretrizes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), onde é diagnosticada a possibilidade de ocorrência de vestígios arqueológicos na área de influência do futuro empreendimento.