LOGÍSTICA (I)
Alguém encarregado de cuidar da logística do Bragantino falhou feio na viagem ao Equador. Deveria estar informado da proibição da entrada de venezuelanos naquele País, ou solicitado com tempo a autorização especial exigida. O jogador Hurtado, que embarcou com a delegação, se deslocou sem necessidade e se viu em situação constrangedora tendo que retornar ao Brasil. Algum abençoado avisa o responsável pela logística que todas as informações possíveis devem estar disponíveis antes de viagens internacionais. Senão, repete-se o vexame de segunda-feira, quando a equipe chegou a Guayaquil.
LOGÍSTICA (II)
Diferentemente do Bragantino, e com os cuidados devidos, a Conmebol conseguiu autorização com antecedência para quer o trio de arbitragem, todo venezuelano, pudesse estar em solo equatoriano.
DERROTA (I)
A derrota para o Emelec foi uma lição que os dirigentes do clube deveriam aprender. O Bragantino é muito previsível em campo e o sucesso no Paulistão se deve à qualidade técnica das equipes, baixa, que não serve de parâmetro para outras competições. Para outras, entenda-se Brasileirão, Copa do Brasil e Sul-Americana.
DERROTA (II)
Pelo que mostrou em mais de um ano no cargo, Maurício Barbieri parece não ter um segundo esquema de jogo. E isso se viu claramente diante do Emelec, e olha que o time equatoriano não é nenhuma maravilha. Barbieri também escancarou que os reservas estão muito aquém dos titulares, ao fazer três trocas faltando 3 minutos para o final da partida.
DERROTA (III)
De todos os brasileiros da Sula que disputaram a rodada de meio de semana, o vexame ficou por conta dos dois times paulistas: Bragantino e Corinthians. Os demais venceram.
NA QUARTA
O Massa Bruta recebe na quarta-feira, no Nabizão, o Talleres da Argentina. Qualquer resultado que não seja a vitória pode acabar, de forma antecipada, com o sonho de avançar na competição. Acreditar que o Tolima vá vencer o Emelec, é um daqueles delírios de fanáticos. Pode acontecer? Pode! Mas é melhor não confiar.
EXPLICAÇÕES
Na coletiva, Barbieri disse a mesma coisa de sempre, porém desta vez soube dizer como jogava o Emelec, com uma linha de 5 na defesa e mais 3 volantes a protegê-la. Mas não explicou, mesmo tendo identificado o esquema dos equatorianos, o porquê do Bragantino não conseguir encaixar o seu jogo. Difícil entender a cabeça do técnico.
RUINDADE
Quem se dignou a assistir Tolima e Talleres, o outro jogo do grupo, deve ter quebrado o aparelho de tevê. Duas equipes fraquíssimas, que deixa a decisão do grupo apenas para Emelec e Bragantino.
DUPLA
Pelo andar da carruagem a próxima fase do Paulistão, depois de muitos anos, não vai ter dois dos chamados ‘grandes’: Palmeiras e Santos. Um empate nas próximas partidas que ambos farão, o Peixe em Bragança e o Verdão no Canindé, onde pega o Santo André, e fim da linha.