Com problemas e reclamações
Na primeira sessão do ano, vereadores escancaram problemas e reclamações sobre o serviço de transporte público prestado pela empresa JTP Transportes, Serviços, Gerenciamento e Recursos Humanos Ltda. Dentre as reclamações, estão atrasos no cronograma das linhas, extinção de linhas importantes, ônibus que “chove dentro”, a morosidade na construção dos 230 abrigos e instalação dos 500 totens e a falta de uma Central de atendimento. Todas os apontamentos são exigidos no edital da concorrência e no contrato assinado pela empresa, portanto, devem ser cumpridos. O descumprimento leva a quebra de contrato.
Pede pra sair
O vereador Gabriel Cintra Gonçalves (DEM), foi incisivo em suas críticas e chegou a sugerir que se a empresa “não tem competência para tocar bem deixa pra outro”. A verdade que as críticas a nova empresa foi um consenso entre os vereadores. Todos levantaram pontos graves e que tem afetado diretamente a população. Aliás, o vereador levou as reclamações à Secretária de Mobilidade Urbana e não foi respondido. Enquanto nada acontece e os vereadores esperam respostas da prefeitura e empresa, o povo paga e anda a pé.
Sem busão, povo anda a pé
A vereadora Camila Marino (MDB) defendeu os profissionais de saúde que trabalham no HUSF e moram na Zona Norte. Ela apontou que a falta da linha das 5h20, faz com que os funcionários, os quais muitos trabalham na linha de frente no enfrentamento ao covid-19, tenham que atravessar a cidade a pé ou usem seus veículos (os que tem). Um desrespeito com quem tem arriscado a vida para salvar a dos outros.
Marcha lenta
A Energisa tem demonstrado o verdadeiro significado de “marcha lenta” na prestação de seus serviços. Segundo a vereadora Fabiana Alessandri (MDB), a empresa tem demorado mais de 24 horas para resolver problemas de falta de energia na Zona Rural. A demora tem causado prejuízos incalculáveis aos agronegócios e aos pequenos produtores que a “milionária” empresa provavelmente não irá ressarcir. Entre os prejuízos estão: a morte de animais nas granjas, que por falta de energia não recebem o alimento e água, o desperdício de milhares de litros de leite, além da devastação nas pequenas produções de hortaliças, legumes, frutas, flores entre outras que sem energia, não tem sistema de irrigação mantidos por bombas d’águas, a iluminação de estufas e demais processos que necessitam de eletricidade. Um verdadeiro descaso pelo valor pago nas contas.
Marcha super lenta
Se a Energisa demonstra o significado de “marcha lenta, a construtora Shop Signs Obras e Serviços LTDA, deixa evidente o significado de “marcha super lenta”. A empresa, que há quase um ano está engajada na obra do Mercado Municipal da Zona Norte, já está com a obra atrasada em 16 dias. A desculpa é a mesma dada em novembro: a falta de insumo, porém, agora em fevereiro ela ganhou as chuvas como colega na vilania causadora do atraso. Claro, que as chuvas atrapalham e a pandemia afetou todos os setores de insumos da construção civil. Porém, foi feito todo um planejamento antes e esse material já deveria ter sido comprado. A verdade é que ao longo desses anos a fiscalização da secretaria de Obras foi falha. Eu visito o canteiro de obras desde o início da fundação e notei a redução drástica no número de funcionários. Muitas vezes cheguei ao local às 14h, 15h e 16h e havia apenas dois ou três funcionários trabalhando. Como diz o velho ditado “O boi só engorda aos olhos do dono”.