TUDO IGUAL
Por mais que o Bragantino tenha se recuperado na tábua de classificação, o que foi importante para afastar o perigo do rebaixamento, e o futebol apresentado lembrou em boa medida aquele time do técnico Antônio Carlos Zago, a realidade é que no cômputo dos 33 jogos disputados, a equipe venceu 11, empatou 11 e perdeu outros 11. Um equilíbrio longe do esperado.
HANDEBOL
Na partida contra o Internacional, principalmente na segunda etapa, faltou verticalidade ao futebol apresentado pelos comandados de Barbieri. Excetuando-se duas chances de gols perdidas, aos 44’ e aos 45’, a tática foi a mesma empregada no handebol: bola da direita para o meio, do meio para a esquerda, da esquerda para o meio e do meio para a direita. E foi assim na maior parte dos 45 minutos finais. Nem as substituições adiantaram desta vez.
MAIS UMA
Para os estatísticos, mais uma na conta do goleiro Cleiton. Ao sair jogando com os pés, o que definitivamente não sabe fazer, jogou a bola pela lateral esquerda da sua defensiva. Rodinei cobrou dentro da área e após uma sucessão de erros defensivos e ofensivos, o Inter abriu o placar logo aos 4 minutos. Não seria melhor se Cleiton saísse jogando na base do chutão? O time correria menos riscos.
FRACO
Tecnicamente Inter e Bragantino fizeram um jogo fraco. O Colorado só se defendeu e o Bragantino só ficou tocando de lado. A mesma receita de sempre: maior posse de bola, controle das ações e a verticalidade dando espaço ao irritante tic-tac. Até essa partida o Braga tinha sido mais agudo ofensivamente.
FILME
As informações que pipocam na imprensa anunciam que o Bragantino está preparando um novo pacote de contratações, com prioridade a jovens atletas. Na mira, um volante do Cruzeiro (que a torcida da raposa diz que ajuda a levá-lo até o aeroporto) e um goleiro ‘revelação’ do Santa Cruz do Recife. Esse filme já foi visto nos primeiros meses de 2020.
PREMIERE
A maioria dos narradores do Premiere sofre da falta de recursos nas transmissões. Em todos os jogos a mesma ladainha: Artur, jogou um bolão no Bahia e foi contratado por 5 milhões de euros; Cleiton, cria do Atlético, veio por 5 milhões de euros; Claudinho, começou no Corinthians e faz sucesso no Bragantino; Bragantino foi vice-campeão em 1991; Ytalo foi artilheiro do Paulistão. Todas, não uma ou duas, mas em todas as partidas é isso. Virou mantra. Ninguém aguenta mais.
SAIR (I)
A cada derrota os coleguinhas da imprensa soltam a mesma manchete: Pressão no São Paulo, Diniz pode cair! Fato é que, a esta altura, o próprio Diniz já deveria ter entregue o cargo. A má vontade do elenco é visível, Daniel Alves concentra a maioria das jogadas e erra 90% delas, Arboleda deixou de ser zagueiro para virar ‘beque’ de pelada nos finais de semana. Tá na cara que Diniz perdeu o vestiário, como se diz no mundo do futebol. Chama o capitão Nascimento para dizer a ele categoricamente: “Pede pra sair”.
SAIR (II)
O mesmo roteiro é observado com Rogério Ceni no Flamengo. Não controla os jogadores, alguns se escalam e os altos e baixos dentro de campo são indicativos de que o técnico está, definitivamente, à mercê do elenco. O que ainda o segura no cargo é que o rubro-negro ainda vence alguns jogos.