Mesmo em tempo de pandemia, a frota de veículos de Bragança registrou aumento de 2,3%, na comparação entre 2020 e 2019. Segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), a cidade fechou dezembro do ano passado com 134.740 veículos, enquanto em 2019 esse montante era de 131.604. Em doze meses a frota ficou maior em 3.136 unidades.
Desse total, os automóveis representam 56,6% (76.388) e as motocicletas respondem por 21,7% (8.443) da frota. Também com números expressivos em unidades, aparecem as caminhonetes (10.140), camionetas (4.905) e os caminhões (3.130).
Esses números apontam para 1,26 veículo por habitante, número preocupante, que indica um crescimento de frota maior que o índice populacional, e somente agora, na atual administração, é que um plano abrangente de mobilidade urbana começou a ser implantado.
Mobilidade – O problema se agrava, quando à essa frota se juntam centenas de outros veículos que nos finais de semana atravessam a cidade em direção aos municípios do Circuito das Águas.
Nos horários de pico o tráfego se torna lento em vários pontos, que na maioria das vezes provoca engarrafamentos nas principais vias, que acaba refletindo nas ruas confluentes.
Para aliviar esse transito um dos projetos é a construção das vias perimetrais Norte e Sul que desafogaria o trânsito dentro da cidade, trazendo inúmeros benefícios. Mas o assunto foi judicializado e há meses a obra está paralisada por determinação da justiça.
Reflexos – A quantidade de veículos numa cidade é um dos principais indicadores da sua economia. Neste e em outros setores, a cidade tem mostrado uma série de investimentos por parte do poder público, que resultam em desenvolvimento e oportunidades de negócios, geração de empregos e a abertura de novos estabelecimentos comerciais.