A pandemia causada pelo “coronavírus” trouxe à tona a total, surpreendente e estarrecedora vulnerabilidade da humanidade, que, em pleno século XXI, se vê de joelhos, frente ao inimigo oculto, extremamente agressivo, mutante e imprevisível.
O homem chegou à lua, há mais de 50 anos, mas, infelizmente, estamos vendo pessoas a morrer de gripe, rapidamente, nos hospitais de todo o mundo, muitos deles tecnicamente de ponta, de modo que merecemos uma explicação da comunidade científica.
Ainda não é possível prever o número de mortos que teremos, ao final, nem quando tudo isso vai acabar, o que, sem dúvida, é extremamente preocupante, pois o vírus poderá gerar um colapso na economia mundial, e, com ela, mortes em larga escala, por inanição e outras doenças, decorrentes do caos financeiro.
Enquanto não sabemos qual será o saldo da pandemia, políticos tentam tirar vantagem da crise e há quem diga que alguns até comemoram, pois para eles “quanto pior, melhor”. É um risco, uma vez que poderão ser apontados como responsáveis pelas consequências financeiras, caso se concretize nossa vitória sobre o vírus, já anunciada e quiçá iminente.
Muitas pessoas já estão sendo demitidas, independentemente da previsão da proximidade do retorno à normalidade, pois há notícias de queda na curva que mede a doença em nosso País. O impacto na economia será inevitável e sua extensão será proporcional ao tempo de “reclusão” que ainda teremos que cumprir, obviamente.
Levantamentos mostram que, no hemisfério sul, os números – de infectados e de mortes – têm sido menores. Por outro lado, os entendidos dizem, quase que unanimemente, que o comportamento do vírus independe de clima e de temperatura Entretanto, os números anunciam o contrário, a evidenciar, mais uma vez, nossa total vulnerabilidade, diante do inimigo desconhecido e do “desarme” do setor científico, pego de surpresa, em cruel e mortífera emboscada, arquitetada pelo “corona”.