Por causa da emergência de saúde que acomete o país, os governos que decretaram quarentena e investem boa parte de seus orçamentos no combate ao coronavirus, divulgaram diversas medidas em apoio aos empresários brasileiros para que empresas mantivessem fôlego financeiro durante o período de crise. Mas, o que não se viu até agora, foi prorrogação ou parcelamento para impostos municipais como IPTU, que atinge diretamente o orçamento da população que temerosa, não sabe como arcar com seus compromissos, já que muitos estão desempregadas, de férias compulsórias ou são autônomos. Nem todos poderão ser beneficiados com o auxílio dado pelo Governo Federal.
Em Bragança, a quarentena segue prorrogada até o dia 22 de abril, e boa parte do comércio e prestadores de serviços estão de portas fechadas, mas muitos temerosos em não conseguir arcar com seus compromissos, inclusive IPTU, e depois serem penalizados com multas e juros. Entende-se que também é prejudicial diminuir a arrecadação municipal, porém com verbas sendo destinadas pelos governos estaduais e federais ao combate da covid-19, a população civil se questiona porque não prorrogar o IPTU nesse momento que aflige toda família?
Diante dessa questão, a GB entrou em contato com a Secretaria Municipal de Finanças, que informou que até o presente momento não há nada oficial sobre o tema. Não esclarecendo se há possibilidade ou não de uma extensão nos prazos dos tributos municipais.
Na contramão do problema, empresários estão tendo uma opção de organizar suas vidas financeiras, já a população civil não.