Um gol aos 32’ do segundo tempo salvou o Bragantino de um novo resultado ruim no Paulistão, segunda-feira à noite no Nabizão. A estrela de Hyoran, estreante no time, fez o gol salvador diante do Guarani, depois de dezenas de chances criadas e não aproveitadas por um ataque ineficiente.
A etapa inicial foi de um futebol muito ruim, de pouca inspiração e um Bragantino desorganizado taticamente, o que facilitou o sistema defensivo do Bugre, que optou por criar jogadas de contra-ataque. Pouquíssimas chances de gol criadas de ambas as partes.
No segundo tempo o Bragantino voltou mais organizado, pressionando o Guarani e mantendo-o em seu campo defensivo, mas novamente falhou nas conclusões. Até a marcação do gol, o Guarani se mostrava eficiente na marcação, mesmo preso em sua retaguarda. Ausente no ataque, o Guarani quase abre o marcador em chute de Mateus Lucke, que bateu forte de fora da área e obrigou Cleiton a uma grande defesa.
Artur buscou de todas as formas chegar ao gol de Kozlinski: pelo meio, pelas laterais de campo, chutando, cabeceando, mas praticamente se viu sozinho nessas tentativas. Até que um lançamento longo de Fabrício Bruno encontrou Hyoran dentro da área, que dominou, virou para a esquerda e bateu sem chances para o goleiro campineiro. Outras chances foram desperdiçadas.
Em desvantagem, o Guarani se lançou ao ataque em busca do empate e quase consegue com Giovanni Augusto, em cobrança de falta, que Cleiton fez outra importante defesa.
O time de Barbieri foi melhor na etapa final, mas a ineficiência do setor ofensivo precisa ser corrigida. Mas para isso, não pode viver apenas de Artur.
ATUAÇÕES
Cleiton: Duas grandes defesas que garantiram a vitória. Nota 7,5.
Aderlan: Um primeiro tempo ruim, mas uma etapa final que merece elogios, principalmente pelo apoio ao ataque. Nota 7,0.
Fabrício Bruno: De tanto tentar, depois de uns 20 lançamentos longos errados, acertou um que resultou no gol. Nota 6,5.
Léo Ortiz: Seguro como sempre, ainda tentou algumas descidas ao ataque. Nota 6,5.
Luan Cândido: É fraco tanto defensiva quanto ofensivamente. Quando no ataque, tem problemas para conseguir voltar. Nota 5,0.
Eric Ramires: Fez o que pôde num meio de campo pouco criativo. Ainda assim tentou ajudar o ataque. Nota 6,5.
Praxedes: Viu a torcida aplaudir a sua saída, em sinal de desaprovação ao futebol que pratica. Produziu muito pouco e segue errando muitos passes. Nota 5,0.
Hyoran: Uma estreia que deixa a torcida esperançosa em um futebol criativo. De quebra, fez o gol. Nota 8,0.
Alerrandro: Não tem culpa do péssimo futebol que produz. A culpa é de quem o escala. Nota 4,5.
Helinho: Novamente ficou devendo e não apresentou absolutamente nada. Nota 4,5.
Sorriso: Estreou e em 10 minutos fez mais que Helinho durante todo o tempo em que esteve em campo. Nota 7,0.
Hurtado: A defensiva bugrina não lhe deu qualquer chance. Sem nota.
Bruno Tubarão: Entrou faltando 2 minutos para o término do jogo. Sem nota.
Luciano: Também não teve tempo para mostrar seu futebol. Sem nota.
Barbieri: Precisa se reciclar e buscar alternativas para mudar taticamente o time, que tem se mostrado previsível. Insiste com Alerrandro, sabe-se lá o motivo. Nota 5,0.
BRAGANTINO 1 x 0 GUARANI
Local: Estádio Nabi Abi Chedid, Bragança Paulista
Data: 31 de janeiro de 2022 (segunda-feira, 20 horas)
Árbitro: Thiago Luís Scarascati – Auxiliares: Alex Ang Ribeiro e Anderson José de Moraes Coelho – Vídeo: Diane Muniz dos Santos
Público: 1.204 pagantes – Renda: R$ 35.225,00
Cartões amarelos: Eric Ramires e Luciano (Bragantino) e Madison (Guarani)
Gol: Hyoran aos 77’ (Bragantino)
BRAGANTINO: Cleiton; Aderlan, Fabrício Bruno, Léo Ortiz e Luan Cândido; Eric Ramires, Praxedes (Luciano) e Hyoran (Bruno Tubarão); Artur, Alerrandro (Jan Hurtado) e Helinho (Sorriso). Técnico: Maurício Barbieri.
GUARANI: Maurício Kozlisnki, Mateus Ludke, Ernando, Derlan e Eliel; Bruno Silva, Madison e Eduardo Person (Giovanni Augusto); Yago (Ronald), Júlio César (Maxwell) e Lucão do Break. Técnico: Daniel Paulista.