PÚBLICO
Decepcionante o público no Nabizão na terça-feira (12), feriado, ainda mais depois da vitória do Massa Bruta diante do Palmeiras. Nem mil torcedores estiveram no estádio. A renda? Nesse caso, se deu para pagar a despesa com a iluminação, é fato a se comemorar.
Por outro lado, as redes sociais trouxeram uma discussão sobre a venda de ingressos e como os torcedores podem ter acesso. De fato, compras pela internet não são para todo mundo. A tecnologia, em alguns casos, não funciona. Em se tratando de futebol, que tal a volta da velha e boa bilheteria? Sem complicações e com a vantagem dos torcedores conversarem nas filas não só da bilheteria, mas de acesso ao interior do estádio. Há situações em que a modernidade pode ser adiada.
DE FORA
Na partida de amanhã, dificílima por sinal, diante do Ceará, na capital Fortaleza, o Bragantino não contará com seus dois principais jogadores: Léo Ortiz e Artur, e de quebra Eric Ramires, injustamente expulso diante do Atlético-GO e Praxedes, que saiu contundido.
DESNECESSÁRIO
O técnico Maurício Barbieri certamente não deixou contente o atacante Gabriel Novaes. Depois de colocá-lo em campo aos 18’ do segundo tempo e tê-lo visto realizar boa partida, além de criar o lance do gol, o substituiu no finalzinho para colocar o ‘poste’ chamado Alerrandro. Não precisava disso. Até porque a partida já estava nos acréscimos. Desnecessário e cria um ambiente ruim.
EMPATE?
O árbitro Wagner Magalhães, do Rio de Janeiro, vai apitar um jogo do Bragantino pela terceira vez este ano, amanhã, diante do Ceará. Foi também ele que esteve no comando desse mesmo jogo no primeiro turno, em Bragança, resultado igual de 0 x 0. E também conduziu Sport 0 x 0 Bragantino. Será que teremos um novo 0 x 0?
MATEMÁTICA
A imprensa esportiva usa e abusa da falta de critério nas análises. Antes do jogo contra o Palmeiras, o Bragantino estava há seis jogos sem vencer, etc e tal. Depois das vitórias contra Palmeiras e Atlético-GO, agora o time não perde há 5 jogos. E durma-se com um barulho desses. Essa matemática do futebol é de um oportunismo sem tamanho.
VOLÚVEL
Inacreditável como as equipes ainda contratam Wagner Mancini como técnico. Ele não cumpre contratos. Nas últimas três edições do Brasileirão largou equipes em meio ao campeonato e este ano abandonou o Atlético Goianiense para treinar o Corinthians e agora deixa o América-MG na mão ao aceitar a difícil missão de salvar o Grêmio do rebaixamento. Volúvel esse Mancini.
EMPRESAS
É por essas e por outras que os clubes estão migrando para as mãos de empresas gigantes. Não há como conduzir um clube de forma amadorística e hoje se exige gestão empresarial. Futebol é um negócio como qualquer outro (um dia já foi romântico) e tem que dar lucro. Ao que parece, o mais novo integrante do ainda restrito nicho de clubes-empresa é o América-MG.