O tema ‘mobilidade urbana’ foi o destaque da 3ª sessão ordinária da Câmara de Vereadores na terça-feira, 18, e contou com a participação do secretário municipal da Pasta, Rogério Crantschaninov, que fez uso da Tribuna Livre.
Antes do debate com alguns parlamentares, foi votada a Ordem do Dia, com a aprovação de três moções, quatro projetos de lei para a denominação de bens públicos e, em 1º turno, a inclusão de diretores e coordenadores pedagógicos na premiação “Professor Nota Dez”.
Único inscrito da noite para a Tribuna Livre, o titular da Mobilidade Urbana fez um resumo da experiência à frente da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), de Santos e da expectativa para o trabalho que agora realiza em Bragança Paulista. “A Secretaria de Mobilidade Urbana foi criada em 2017. Atualmente são 50 funcionários, sendo 22 agentes de trânsito. A organização do viário é necessária para facilitar o deslocamento de pessoas e bens, garantir o acesso a serviços públicos, postos de trabalho e atividades sociais e de lazer de forma segura, mas infelizmente temos a prevalência do transporte individual ao coletivo, pois temos um sistema pensado para o automóvel”, disse Crantschaninov.
Vereadores fizeram questionamentos sobre a sinalização do solo, instalação de lombadas, definição de sentido único de vias, estacionamento na região central e a readequação de trechos específicos como a Avenida Minas Gerais, na Vila Bianchi e Rua Rinzo Aoki, na Penha, Rua Oito de Maio, na Hípica Jaguari. O secretário informou que está em estudo um projeto funcional para disciplinar o cruzamento da Rinzo Aoki com a XV de dezembro, e que já existe um projeto para revitalizar a sinalização da Avenida Minas Gerais. Sobre estacionamento na região central da cidade, disse que ainda está sendo implementada a Zona Azul, pois Bragança é um município que tem ruas estreitas. “O objetivo é garantir rotatividade nos estacionamentos”, assinalou.
O secretário encerrou sua participação falando sobre o decreto com restrições para a circulação de veículo por aplicativo. “O Departamento Jurídico está estudando qual a melhor abordagem e o que deve ser alterado dentro da legalidade, pois outros municípios tiveram o decreto paralisado pelo Ministério Públicos”, explicou.