O Bragantino foi a campo no domingo para enfrentar a Ferroviária de Araraquara no Nabizão, novamente fazendo uso da equipe reserva. Esse fato colaborou para a partida ruim que se viu ao longo dos 90 minutos. Um Massa Bruta lento, com muitos chutões, extremamente faltoso, sem nenhuma criatividade a apenas 6 chutes a gol na soma dos dois tempos.
A Ferroviária se houve melhor e merecia ter saído de campo com a vitória, pois chutou 17 vezes e em três delas (uma de pênalti), viu o goleiro Júlio César evitar que a bola fosse às redes.
Sem organização tática, o Bragantino mostrou uma vez mais que o time reserva está muito aquém do desejado e que raros são os que podem render em campo. A Ferroviária assumiu o protagonismo, explorou o lado esquerdo de seu ataque e por ali criou as melhores oportunidades.
Penalidade – Uma vez mais a bola bate na mão de um zagueiro do Bragantino e resulta em pênalti. Desta vez o eleito foi Léo Realpe, aos 41 minutos, que necessitou da revisão do VAR. Três minutos depois, o atacante Rogério cobrou para defesa de Júlio César.
Não há muito o que se falar da segunda etapa, fraquíssima tecnicamente e, desta vez, nem a entrada dos titulares Ryller, Evangelista, Claudinho e Artur ajudou a movimentar o placar.
Se a torcida estivesse presente, ao apito final do árbitro teria todo o direito de cobrar de volta o dinheiro do ingresso.
O Bragantino segue na liderança de seu grupo e só volta a campo, pelo Paulistão, no dia 1º de maio, pela décima rodada, quando recebe o Santos no Nabizão.
ATUAÇÕES
Júlio César: Grande atuação, três importantes defesas e salvou o time da derrota ao defender um pênalti.
Weverton: Uma apresentação para esquecer. Mal na marcação, gerou dificuldades para os companheiros de defesa e nulo no apoio ao ataque.
Léo Realpe: Alterna bons lances com jogadas bisonhas. E quase decreta a derrota na jogada que resultou no pênalti.
Ligger: Nos primeiros dez minutos fez de tudo para a Ferroviária abrir o marcador. Depois voltou a jogar o bom futebol que possui.
Natan: Não apoiou uma única vez, teve problemas para marcar as descidas da Ferroviária, mas a seu favor o fato de estar improvisado na lateral.
Jadsom Silva: Pouca movimentação, dificuldades em proteger a zaga e muitos passes errados.
Vitinho: Prende muito a bola, lento na transição e pouco criativo em jogadas ofensivas.
Cuello: Desta vez passou de caçador a caça. Ou seja, apanhou bastante e esteve no mesmo nível de Vitinho.
Pedrinho: Completamente perdido em campo, sem saber que espaços ocupar.
Hurtado: No primeiro tempo foi simplesmente abandonado no setor ofensivo. Sem criatividade, o time pouco ajudou.
Luís Phelipe: A figura mais lúcida do time e aquele que criou as raras oportunidades de gol. Tem potencial.
Barbieri: Foi a campo com o que tinha, obrigado a poupar os titulares.
BRAGANTINO x FERROVIÁRIA
Campeonato Paulista – 8ª rodada
Local: Estádio Nabi Abi Chedid, Bragança Paulista (SP)
Data: 25 de abril de 2021 (domingo, 20 horas)
Árbitro: Vinícius Gonçalves Dias Araújo – Assistentes: Alex Ang Ribeiro e Robson Ferreira Oliveira
Público e renda: Portões fechados
Cartões amarelos: Rafael Luís, Léo Realpe, Natan e Hurtado (Bragantino) e Didi e Yuri (Ferroviária)
BRAGANTINO: Júlio César, Weverton (Rafael Luís), Léo Realpe, Ligger e Natan; Jadsom Silva (Ricardo Ryller), Cuello e Vitinho (Lucas Evangelista); Pedrinho (Claudinho), Hurtado e Luís Phelipe (Artur). Técnico: Maurício Barbieri.
FERROVIÁRIA: Saulo, Pastor, Matheus Salustiano, Didi e Arthur Henrique; Higor Meritão (Dudu Vieira), Vinícius Zanocelo e Yuri; Everton (Guilherme Bala), Felipe Marques (Júlio Vitor), Rogério (Bruno Mezenga). Técnico: Pintado.