CLAUDINHO
Dono de um futebol vistoso, com jogadas de efeitos, dribles curtos e desconcertantes, Claudinho é em dúvida o grande nome do Bragantino neste Brasileirão. Em pelo menos dez jogos, assim como o restante do time, naufragou no péssimo futebol praticado e em esquemas técnicos medíocres. Quando os técnicos não inventam, o futebol de Claudinho flui com naturalidade. Tem tudo para ser um dos principais jogadores da competição, assim como no Brasileiro Série B, no ano passado.
DEVAGAR
A vitória diante do Sport serviu para dar moral ao time, mas é preciso ir devagar com o andor. Série A é outro patamar, mesmo o futebol brasileiro não vivenciar um bom momento. No próximo sábado, chance de ouro para sair do Z4, diante do lanterna Goiás. Mas é bom não acreditar que o verdão goiano é galinha morta.
PUXA-SACO
O que comentaristas do SporTV puxam o saco do jogador Artur é uma grandeza. Ele pode ser mais jogador do que tem sido até aqui. Mas vai ter que melhorar muito para merecer esses fartos elogios. Por enquanto, tem mostrando um futebol fraco.
HAT TRICK
E não é que Ricardo Ryller conseguiu passar três partidas sem levar cartão amarelo? Pois é, fez o seu hat trick. De quebra, ainda marcou o primeiro gol contra o Sport. Quando joga futebol, ao invés de distribuir pontapés, mostra competência.
DEPARTAMENTO
O Departamento Médico do Bragantino é um dos mais movimentados do campeonato e bastante frequentado desde que o Brasileirão começou. Por enquanto, seguem por lá, Wesley, Vitinho, Lucas Evangelista, Alerrandro e Léo Realpe. E também estiveram Thonny Anderson e Artur. Por conta do nascimento das filhas, Morato e Thonny Anderson também andaram distantes dos gramados. Agora chegou a vez do lateral Weverton, que saiu de campo manquitolando no jogo contra o Sport.
REPETECO
O Cuiabá, que lidera o Brasileirão B, em dezesseis rodadas registra a mesma campanha do Bragantino em 2019. Rigorosamente igual. Seria positivo para o futebol, se o verdão dourado do Mato Grosso alcançasse a série A e para lá levar os grandes times do futebol brasileiro em 2021. Faz tempo que os cuiabanos não assistem de perto a um Flamengo, Corinthians, Internacional, Atlético-MG, São Paulo, Palmeiras, Grêmio, etc.
RECADO?
Uma faixa colocada estrategicamente nas arquibancadas do estádio Walter Ribeiro, em Sorocaba, na primeira partida que decidiu o título do Paulistão A2, entre São Bento e São Caetano (ambos estão de volta ao Paulistão do próximo ano), dizia textualmente: “TRADIÇÃO NÃO SE VENDE”. Seria um recado direto e reto ao Bragantino?