O Bragantino completou 92 anos na quarta-feira, 8, e comemorou anunciando a chegada do atacante Artur, vindo do Palmeiras, tratando a chegada como “um presente” para o time. Além de Artur, também chegou o meia Thonny Anderson, como complemento do ‘presente’. A contratação do zagueiro Fabrício Bruno, do Cruzeiro, chegou a ser noticiada, mas foi vetada pela matriz da Red Bull, na Áustria (entenda no box ao lado).
Coma chegada da dupla, o Bragantino chega a R$ 56 milhões em contratações, e os investimentos não param por aí. Mais atletas devem chegar ao clube ainda nesta semana, além de um treinador para ocupar a lacuna deixada pela saída de Antônio Carlos Zago. O nome do português Carlos Carvalhal é favorito para comandar a equipe na temporada 2020.
Dos valores gastos até agora, R$ 14 milhões foram investidos na contratação do atacante Alerrandro, que atuava pelo Atlético Mineiro, o primeiro reforço do clube e o segundo mais caro, anunciado antes da partida contra o CRB, ainda pela série B do ano passado. Logo após, foi a vez do zagueiro Léo Realpe, adquirido junto ao Independiente del Valle, do Equador. O investimento no atleta foi de R$ 4 milhões. Logo a Red Bull, responsável pelo departamento de futebol do Bragantino, foi agressiva no mercado e lançou proposta alta para adquirir o atacante Artur, a contratação mais cara até agora. Artur era atleta do Palmeiras, mas atuou pelo Bahia no Brasileirão do ano passado e foi adquirido pelo valor de R$ 25 milhões, com um contrato de cinco anos. Já o meia atacante Thonny Anderson, que também assinou por cinco anos, pertencia ao Grêmio, atuou por empréstimo pelo Atlhético Paranaense, e custou R$ 13 milhões aos austríacos, a terceira contratação mais cara.
Dos reforços, o volante Matheus Jesus não teve custos porque veio por empréstimo do Corinthians, porém com cláusula obrigatória de compra ao final do empréstimo caso ele atinja um número específico (e não divulgado) de partidas. Já o lateral esquerdo Luan Cândido, veio da “casa” e não deve ter custos ao Red Bull Bragantino. Emprestado pelo RB Leipizig ele defenderá o Massa Bruta por 18 meses.
O ‘imbróglio’ Fabricio Bruno
Assim que assumiu o Cruzeiro, com a ordem de botar ordem na casa, o diretor Alexandre Mattos tratou de reduzir as despesas da Raposa e de imediato negociou o zagueiro Fabrício Bruno, que processa a equipe mineira e reclama atrasados de R$ 4 milhões, com o Bragantino, pelo valor de R$ 2 milhões.
Tudo estava acertado entre os dois clubes, até que Mattos deixou o Cruzeiro, menos de uma semana depois, o que levou a diretoria do Bragantino a desistir do negócio. Na imprensa a informação que circulou é que a Red Bull não negocia com jogador que processa o clube ao qual está vinculado. Nos bastidores, no entanto, o imbróglio vai muito além disso, e o Bragantino não quis tomar parte nesse processo.